Às vésperas da luta no UFC 227, em Los Angeles (EUA), contra Irene Aldana, que iria acontecer neste sábado (4), Bethe Correia foi retirada do card por conta de uma antiga cirurgia ocular. Em relato nas redes sociais, a brasileira afirmou que teve acompanhamento médico e foi liberada por especialistas do Brasil, não entendo a decisão de ser cortada.
“Fui surpreendida pela Comissão Atlética da Califórnia, informando que não poderia lutar sábado, por problema na visão. Vim ciente do estado dos meus olhos. Passei por vários oftalmologistas credenciados pela Sociedade Brasileira de Oftalmologia. Tive todo o cuidado com minha saúde e minha integridade ocular, principalmente após a cirurgia, sendo, inclusive, liberada pelos médicos antes da viagem. Tenho laudos atuais de três médicos que me acompanham desde o início, relatando que estou liberada para lutar”, desabafou.
No entanto, apesar das reclamações de Bethe serem voltadas para a Comissão Atlética da Califórnia, o órgão responsável por regulamentar as lutas afirmou que quem tomou a decisão de cortar a brasileira foi o próprio Ultimate – promotor do evento.
“O UFC tirou a luta do card, ao qual eles têm direito como promotor. O promotor tomou a decisão”, disparou Andy Foster, diretor executivo da CSAC, ao MMA Fighting. O UFC, ao mesmo site, confirmou que tomou a decisão por achar que Bethe não esteja “apta lutar”.
Também via redes sociais, Aldana se manifestou, prestou solidariedade a Bethe e ainda disse que o UFC buscou uma nova adversária, mas sem sucesso, pelo curto tempo hábil.
“Muito triste pelo cancelamento da minha luta. Desejo uma recuperação rápida para a Bethe Correia e agradeço ao UFC por tentar encontrar uma substituta, mas infelizmente não foi possível. Espero poder competir em algum outro card o mais rápido”, disse.
Confira abaixo o post completo de Bethe Correia: