Adriano Moraes volta a lutar no ONE Championship e defende cinturão dos moscas na China

Adriano Moraes volta a lutar no ONE Championship e defende cinturão dos moscas na China

Adriano Moraes, 29 anos, está de volta a sua rotina normal de treinos para o MMA com o alvo ajustado. O atual campeão dos moscas encara um antigo oponente no próximo dia 16 de junho, em Pequim, na China. O adversário será o campeão interino da categoria, Geje Eustaquio, que vem de vitória sobre Kairat Akmetov, no One Championship, em janeiro.

Adriano e Geje já haviam se enfrentado no One FC 20, onde o brasileiro levou a melhor por finalização, ao aplicar uma justa guilhotina, no segundo assalto. Agora, quatro anos depois, com ambos os atletas envergando o cinturão, decidem o posto de melhor atleta da divisão peso-mosca da organização.

Feliz por estar de volta ao jogo, após sofrer uma lesão no joelho, em fevereiro, Adriano Moraes fala da rotina de exercícios e o que tem feito de diferente nos treinos de MMA na American Top Team, na Flórida.

“Treinar é muito bom e sem lesão é melhor ainda (risos). Recuperei-me da minha lesão e sigo confiante no treinamento. Estou treinando sempre muito wrestling e boxe. Iniciei no karatê, uma arte massa e certeira. Vamos mixar e colocar no meu jogo mais essa arte milenar”, detalha Moraes, que vem de quatro vitórias seguidas, antes de analisar o próximo combate, contra Eustaquio.

“Estou com muita vontade de lutar. Já havia lutado contra o Eustaquio, em 2014, e pude sair com a vitória por finalização. Vou para essa luta com o mesmo pensamento de sempre, de fazer um ótimo trabalho. Quero soltar meu jogo como sempre fiz”, comentou.

Sem perder no MMA desde 2016, Adriano mostrou evolução técnica na parte de em pé, alternado socos rápidos e chutes certeiros e ainda manteve o seu Jiu-Jitsu em alto nível, vide as recentes finalizações sobre Eugene Toquero, Tilek Batyrov e Danny Kingad, respectivamente. Adriano destrinchou seu jogo no MMA e sua evolução com as luvas.

“Bem, o crescimento é a forma de amadurecimento na arte e nas competições. Acredito que o auge ainda está longe e tem muita grama para comer, mas, claro, sigo me fortalecendo mentalmente, treinando e aprendendo a cada dia. A evolução não pode parar nunca”, encerra o faixa-preta de Jiu-Jitsu.