Alex Poatan explica por que foi nocauteado por Adesanya: ‘Não vou cometer o mesmo erro’

Apesar de ainda curta, a trajetória de Alex Poatan no UFC é meteórica. O brasileiro estreou em 2021, conquistou o cinturão peso-médio em 2022, subiu para os meio-pesados no ano seguinte – após perder o título em 84kg – e, também em 2023, se tornou campeão da divisão até 93kg.

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Em dez lutas, foram nove vitórias – sete por nocaute – e apenas um revés, justamente no duelo em que perdeu o cinturão dos médios, contra o desafeto Israel Adesanya, no UFC 287. No evento em questão, Alex Poatan sofreu um duro nocaute no segundo round, o único em sua carreira no MMA.

Passados quase dois anos da derrota, o brasileiro reina absoluto na divisão dos meio-pesados e irá defender seu título no próximo dia 8 de março, quando vai enfrentar Magomed Ankalaev na luta principal do UFC 313, em Las Vegas (EUA).

Antes, porém, Alex Poatan participou de um quadro no canal do UFC Brasil no YouTube onde comentou todos os dez combates que fez pelo Ultimate, e sobre a luta contra Adesanya, ele analisou: “Foi uma revanche, a minha primeira defesa de cinturão e não deu certo. Entretanto, mesmo eu perdendo estava indo muito melhor do que na primeira luta, já conhecia ele, mas infelizmente entrou aquela mão ali…”.

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De acordo com Poatan, o “culpado” pelo resultado negativo foi o corte de peso. Grande para o peso-médio (84kg), o brasileiro subiu de categoria logo após a derrota e, desde então, vem reinando no meio-pesado (93kg).

“Já falei algumas vezes do corte de peso, não gosto de citar pois algumas vezes as pessoas acham que é desculpa, mas é sim uma desculpa nesse caso. Se você vê a forma que eu recebo os golpes quando estou mais forte (meio-pesado), é diferente. Algumas coisas aconteceram, era para ser, mas eu aprendi a lição (do peso) e não vou cometer o mesmo erro. A subida de categoria na sequência foi o meu ensinamento”, encerrou.

Alex Poatan vem embalado por três defesas de cinturão bem sucedidas nos meio-pesados. Antes de ter nocauteado Khalil Rountree no UFC 307, realizado em outubro, o brasileiro já havia derrotado, também por nocaute, Jiri Prochazka no UFC 303, em junho, e Jamahal Hill no UFC 300, em abril. Vale lembrar que o paulista conquistou o título da divisão até 93kg em novembro de 2023, quando nocauteou Prochazka na luta principal do UFC 295.

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