Desafiante ao título no UFC 290, Alexandre Pantoja relembra vida de atleta no Brasil: ‘Era visto como vagabundo’
Em recente participação no podcast 'Connect Cast', Alexandre Pantoja comparou as mudanças na carreira quando se mudou para os Estados Unidos

Alexandre Pantoja disputa o cinturão peso-mosca no próximo sábado contra Brandon Moreno no UFC 290 (Foto: Divulgação UFC)
O lutador brasileiro Alexandre Pantoja lutará no próximo sábado (8) contra o mexicano Brandon Moreno no co-main event do UFC 290, em Las Vegas (EUA), na disputa pelo cinturão peso-mosca do Ultimate. O carioca participou recentemente do podcast “Connect Cast”, onde fez um comparativo da sua carreira de atleta no Brasil e as diferenças que encontrou quando se mudou para os Estados Unidos.
“No Brasil, eu sempre fui visto como vagabundo, porque eu era lutador, porque eu era atleta. Tinham pessoas perto de mim, próximas a mim, que falavam: ‘Pô, você está aí lutando para não trabalhar’. Aí, quando eu chego nos Estados Unidos, eu peguei o visto, e nele consta a observação ‘habilidades especiais’, e as pessoas nos julgam. Você está a um visto acima de um médico, você é uma coisa extraordinária. O que você faz, só você faz, e essa é a importância de um atleta nos Estados Unidos, então já começa daí”, contou o brasileiro.
Atual segundo colocado no ranking peso-mosca do UFC, Alexandre Pantoja tem 32 anos e um cartel de 25 vitórias e cinco derrotas no MMA profissional. O brasileiro está no Ultimate desde 2017 e venceu seus três últimos desafios: Manel Kape, na decisão unânime dos jurados, e Brandon Royval e Alex Perez por finalização no segundo e primeiro rounds, respectivamente, recebendo o prêmio de Performance na Noite em ambas as lutas.