Amanda vê carreira de Nina em alta, mas brinca sobre gravidez: ‘Se perder, é filho’

Amanda vê carreira de Nina em alta, mas brinca sobre gravidez: ‘Se perder, é filho’

Por Yago Rédua e Mateus Machado

Há um tempo, Amanda Nunes, campeã dos galos do UFC, revelou o desejo de ter um bebê com Nina Ansaroff, que pertence a divisão dos palhas do Ultimate. Em entrevista coletiva realizada no Rio de Janeiro, para a promoção do UFC 224, que acontece no dia 12 de maio, a “Leoa”, descontraída, afirmou que ainda não “casou” e que vai “depender” de como a norte-americana vai caminhar dentro da organização para decidir o seu futuro.

“Nem casei ainda (risos). São planos futuros, vamos ver. A Nina está chegando cada vez mais perto do ranking, sei que ela tem grande chance de ser campeã também, então ela quer mais duas oportunidades para ver aonde chega no ranking e daí decidimos casar, ter filho, porque o sonho dela é ter um filho. E o cinturão também, mas ser mãe é o que ela quer muito. Vamos ver as próximas duas lutas dela. Se perder, é filho (risos). Se ganhar, espera mais uma para ver se vai para o cinturão”, comentou Amanda, que vai encarar Raquel Pennington na luta principal do UFC Rio 9, mais uma vez na Jeunesse Arena.

Além de ser campeã do Ultimate, Amanda vem procurando interagir e participar do Invicta FC – evento de MMA exclusivo para mulheres. Deste modo, Shannon Knapp, presidente da franquia, a convidou para desempenhar o papel de matchmaker e ajudar na integração das lutadoras brasileiras que chegam a organização, papel muito bem realizado até agora.

“É muito importante esse papel pra mim no Invicta. Eu conheço a Shannon Knapp (presidente do Invicta) desde a época do Strikeforce, quando ela era a matchmaker, então nós temos uma amizade muito grande. Naquela época eu já sabia do Invicta, pensava em fazer parte, ajudar a promover o MMA feminino, porque quando eu me aposentar eu quero trabalhar no meio, falei até com o UFC. Aí eu brinquei com minhas amigas no último Invicta que eu seria matchmaker da organização. Pensei: ‘Vou falar com a Shannon, acho que vou ajudar, principalmente as brasileiras’. Como elas não tem o inglês ainda, a comunicação fica difícil pra elas, então eu posso ajudar nesse sentido, e fiz no último evento. Chegando em casa eu recebi uma mensagem da Shannon, e dali pra frente ela me deu esse cargo de ajudar nas lutas, fazer a pesagem, estou adorando, mas tudo no seu tempo, tenho a minha carreira também, porém, para o futuro, é algo que eu penso bastante. Minha função é ajudar essas meninas a chegarem no sonho delas mais rápido, algo que eu não tive. Dar uma direção, fazer parte dessa evolução. Estou gostando muito”.