Anderson cita desejo em enfrentar St-Pierre no Boxe e critica Dana White por cláusula: ‘Para de ser chato’

Anderson cita desejo em enfrentar St-Pierre no Boxe e critica Dana White por cláusula: ‘Para de ser chato’

Prestes a fazer sua segunda luta de Boxe no ano, no próximo sábado (11), diante de Tito Ortiz, Anderson Silva viu seu contrato com o UFC chegar ao fim em 2020 sem realizar um dos grandes desejos dos fãs de MMA: uma superluta contra Georges St-Pierre, ex-campeão meio-médio e peso-médio. A esperança agora é que o confronto possa acontecer dentro do ringue, mas as chances não são tão claras quanto podem parecer.

Atualmente com 46 anos e vindo de uma vitória na nobre arte sobre o ex-campeão mundial Julio Cesar Chávez Jr, em junho, o brasileiro concedeu entrevista ao podcast “Trocação Franca”, do site MMA Fighting, e mostrou interesse em fazer um combate de Boxe com St-Pierre, 40 anos. O “Spider”, todavia, relembrou que questões contratuais de “GSP” com Dana White, presidente do UFC, impossibilitam o canadense de lutar.

“Isso (enfrentar St-Pierre) é uma possibilidade. Georges St-Pierre é um cara que merece… Na verdade, não só ele, mas todos os lutadores, Vitor (Belfort), Tito (Ortiz), (Oscar) De La Hoya, todos eles merecem respeito. São lendas, né? Acho que seria uma luta interessante, mas aí precisa do todo poderoso (Dana White) parar de ser chato e deixar o cara seguir o caminho dele”, disparou Anderson, que seguiu fazendo críticas ao mandatário.

“Nada vindo do Dana me surpreende. Gostaria que ele liberasse (o Georges St-Pierre do contrato), o cara tem vigor físico ainda pra continuar lutando. Não tem motivo para ficar travando o cara por ego, isso é ridículo. Minha opinião é essa, é ridículo. Libera o cara. O cara não quer mais lutar MMA, tem a possibilidade de atuar mais dois, três, quatro, anos no Boxe. Ele não vai lutar com um cara novo, vai encarar um De La Hoya, alguém que dê as condições para ele se apresentar bem, e aí você ficar segurando o cara em um contrato depois de tudo o que ele fez pela sua companhia, isso um negócio desse é ridículo. Não precisa”, concluiu o brasileiro.