Aos 41 anos e invicto no Ultimate, Léo Santos diz que só pensa em ‘curtir’ e projeta UFC Vegas 22: ‘Faz tempo que não finalizo, vai que rola’

* Invicto no Ultimate, com sete vitórias e um empate, Léo Santos é um dos lutadores que os fãs de MMA sempre param para assistir. Inclusive, clicando no link é uma oportunidade incrível para iniciar no mundo das apostas esportivas e do entretenimento online – ver mais. O faixa-preta de Jiu-Jitsu da Nova União, que se destacou no TUF Brasil, estará em ação no próximo sábado (20), pelo UFC Vegas 22, contra Grant Dawnson. O combate será válido no peso leve. Aos 41 anos, Léo enfrentou algumas lesões nos últimos anos e também viu seus adversários saírem de lutas pelo mesmo motivo. O atleta explicou que é difícil se manter saudável no esporte.
“É difícil o MMA, porque não é só fazer uma arte. Eu sempre treinei muito Jiu-Jitsu. Era obcecado para evoluir cada vez mais, quando eu mudei para o MMA, vi que era mais difícil. Tem que treinar Boxe, Muay Thai, Wrestling e você não pode abandonar o Jiu-Jitsu, tem que melhorar. Aí, vem as lesões. A maioria dos lutadores fazem, em média, duas lutas por ano e quem faz três, por exemplo, está acima da média. Depois de duas ou três temporadas lutando três ou quatro vezes por ano, o cara se lesiona. O corpo não aguenta. Comigo aconteceu isso. Não sei explicar o motivo. Eu não fujo, porque quando me botam, eu ganho. E também não foi só lesão minha, os adversários se machucaram e por isso algumas lutas minhas caíram. Mas isso agora é passado”, destacou Léo, afirmando que, há um tempo, só pensa em “curtir” no Ultimate.
“Na verdade, estou há um bom tempo curtindo a viagem, a perda de peso, o camp e todo o processo. Desde que eu tive essas lesões, pensei só em curtir. Se eu ficar nessa pressão de desafiar fulano e tal, eu vou ficar estressado. Estou curtindo, me sinto um cara abençoado por fazer o que eu amo”, garantiu o peso-leve.
Léo, que já testou positivo para o novo coronavírus, analisou como foi treinar para a luta em meio ao aumento do número de casos e mortes. O atleta também comentou sobre o camp de um modo geral.
“Estou sempre feliz de treinar, apesar de estarmos vivendo essa pandemia, este vírus. Na verdade, temos que contar com a sorte, entre as aspas. Passamos álcool em gel, máscara, mas temos que treinar e manter o contato. Temos que ter a sorte que os parceiros de treino estejam fazendo o mesmo também. Eu já peguei Covid-19, me deu mais tranquilidade em relação ao camp, mas não descuido, não”, disse o lutador.
Sem finalizar no UFC desde março de 2015, quando aplicou um mata-leão em Anthony Rocco Martin, Léo analisou Dawnson, que também tem como forte o grappling: “Eu vi que ele gosta de colocar para baixo, dominar no chão, tem posições fortes. É duro, mas em termos de chão, confio mais no meu. Se Deus quiser, vamos aguardar (vencer com finalização). Temos que treinar para todas as situações. A finalização é super bem-vinda e faz um bom tempo que eu não consigo finalizar no UFC, vai que rola dessa vez”, concluiu ele.
CARD COMPLETO:
UFC Vegas 22
UFC Apex, em Las Vegas (EUA)
Sábado, 20 de março de 2021
Card principal (23h, horário de Brasília)
Peso-médio: Derek Brunson x Kevin Holland
Peso-leve: Gregor Gillespie x Brad Riddell
Peso-palha: Cheyanne Buys x Montserrat Conejo
Peso-galo: Adrian Yanez x Gustavo Lopez
Peso-meio-médio: Song Kenan x Max Griffin
Peso-pesado: Tai Tuivasa x Harry Hunsucker
Card preliminar (20h30, horário de Brasília)
Peso-galo: Marion Reneau x Macy Chiasson
Peso-leve: Léo Santos x Grant Dawson
Peso-médio: Trevin Giles x Roman Dolidze
Peso-galo: Montel Jackson x Jesse Strader
Peso-mosca: Bruno Bulldoguinho x JP Buys
* Por Yago Rédua