Após assinar com a GFL, Patricky explica decisão: ‘Coisa que os atletas brigam há tempos’
Patricky Pitbull, ex-campeão dos leves do Bellator, afirmou até que já tem data para estrear na nova organização

Patricky Pitbull assinou com a GFL e vai fazer sua estreia nos próximos meses (Foto: Reprodução)
Nova liga de MMA, a Global Fight League (GFL) vem dando o que falar no mundo das lutas. Além da contratação de dezenas de atletas consagrados nas artes marciais, a nova organização anunciou o formato de torneio por equipes e prometeu uma divisão igualitária de 50% de sua receita para os atletas, além de um fundo de aposentadoria e o pagamento de bolsas independente de bônus por vitória. Tudo isso atraiu ex-campeões e lendas do esporte, entre eles o Patricky Pitbull, ex-campeão dos leves do Bellator, que explicou o motivo de ter escolhido assinar com a GFL.
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“Um dos motivos de ter assinado com a GFL foi que eles cobriram a oferta da PFL, que não fez questão de subir a proposta. Então foi mais uma questão contratual a minha decisão. A GFL, aparentemente, vem mostrando interesse em fazer um show diferente, com vários tipos de acordo com o lutador. Eles estão propondo aposentadoria, 50% do PPV, e outros benefícios que, pelo menos no papel, são bem interessantes. Isso é uma coisa que os atletas brigam há muito tempo, agora vamos ver se tudo isso sai do papel”, disse Patricky.
O primeiro evento da GFL está programado para abril, ainda sem data específica. O fundador da nova liga prometeu realizar 15 shows entre abril e setembro, incluindo os playoffs e as finais dos torneios. Patricky vem treinando forte desde que rescindiu seu contrato com a Professional Fighters League (PFL). Ele revelou que já tem uma data para fazer a sua estreia na organização, mas que ainda não pode anunciar por questões contratuais.
“Eu já sei mais ou menos quando eu vou lutar, mas, infelizmente, eu ainda não posso anunciar. Mas eu já estou treinando. Na verdade, eu nunca paro, porque eu não gosto de ficar em off total. Então, estou treinando normalmente e fazendo a preparação física. A minha expectativa para a estreia é das melhores. Espero que este evento chegue e se estabeleça no mercado do MMA e que não seja nenhum tipo de monopólio. É bom ter novos eventos, porque temos muitos atletas precisando de espaço para mostrar o seu trabalho”, avaliou o potiguar.
O formato de disputa por equipes proposto pela GFL não é novidade, mas há tempos uma organização não aposta neste modelo. Na configuração apresentada pela Global Fight League, serão seis equipes com 20 lutadores cada, e cada time terá dois lutadores para cada uma das dez categorias de peso em disputa.
“Estou achando bem interessante a forma como eles estão organizando as coisas. Uma das coisas que eu achei bem legal foi a mudança de peso. A minha categoria é a lightweight (peso-leve) e eles estão dando uma diferença de 4kg, então não vai ter, pelo menos para mim, aquele sofrimento de sauna e todo aquele desgaste para perder peso. E esse formato de equipes é outra coisa bem interessante. Esse formato vai dar uma ênfase maior na equipe, então vai focar bastante no lutador, no capitão do time e no coach. Quando é um GP muito longo, muitas vezes os fãs ficam meio perdidos com o formato. Acho que nesse esquema de equipe, todos ganham mais destaque”, concluiu.