Após boa campanha, Alex Sodré vibra com ouro mundial na faixa-marrom: ‘Sentimento incrível’

Após boa campanha, Alex Sodré vibra com ouro mundial na faixa-marrom: ‘Sentimento incrível’

O manauara Alex Sodré (Nova União), 20 anos, é o mais novo campeão mundial de Jiu-Jitsu na faixa-marrom. Aluno de Rodrigo Feijão, Sodré precisou domar cinco duros oponentes para ficar com o ouro na divisão peso-pluma, uma das mais difíceis da faixa-marrom. Na disputa pelo ouro, sua quinta luta do dia, o atleta da Nova União venceu o canadense Eric Cong (Jiu-Jitsu For Life Team) por uma vantagem, após 2 a 2 em raspagens.

Sodré detalhou como fez para vencer o adversário e comentou sobre os momentos que passou dentro da Pirâmide, palco do Campeonato Mundial da IBJJF, no último fim de semana.

Alex Sodré garantiu o ouro na divisão peso-pluma faixa-marrom no Mundial (Foto Divulgação)

Alex Sodré garantiu o ouro na divisão peso-pluma faixa-marrom no Mundial da IBJJF (Foto Divulgação)

“A final foi difícil também, mas o que facilitou foi que eu estava na frente do placar a luta toda e isso me deixou mais tranquilo na luta. Eu não precisei me expor muito, pois a luta esteve todo momento sob meu controle. Eu raspei e fiz uma vantagem de lateral. Depois, sofri a raspagem, mas pude vencer. É um sentimento inexplicável, pois eu me preparei muito para essa competição. Quando eu fui campeão, demorou muito para cair a ficha. Eu me senti muito realizado naquele momento”, contou o campeão.

O jovem também passou por momentos complicados durante sua campanha, mas soube administrar com a maestria. A seguir, ele mesmo explica como domou a ansiedade, administrou duelos perigosos como, por exemplo, a semifinal da categoria, contra Pablo Mantovani, da Atos, e falou dos próximos objetivos.

“Eu fiz um total de cinco lutas e todas eu tive um pouco de dificuldade. Porém, a que eu tive mais dificuldade foi a semifinal, contra o Pablo Mantovani. Foi uma luta muito dura para mim, com o placar de 10 a 10 para cada um, visto o intenso movimento de raspagens. Terminamos empatados e o árbitro deu a vitória para mim. Meu próximo passo, eu ainda não decidi. Mas quero muito ser campeão mundial sem quimono esse ano”, diz.

Mesmo após o título, Sodré retornou ao ginásio para ver os faixas-preta em ação, em especial a divisão peso-pluma, onde o americano Michael Musumeci (Atos) foi o campeão, após final com João Miyao (Cícero Costha).

“Foi uma luta muito estratégica. O campeão jogou a luta toda na regra e isso fez a diferença toda na luta. Não é de hoje que eu me vejo fazendo uma final na faixa preta, especialmente no peso-pluma. Eu senti naquele momento que eu poderia estar ali em breve e fazendo uma luta muito boa com ambos atletas”, encerrou