Após medalha no Mundial de Taekwondo, Netinho desabafa: ‘Sempre me senti entre os melhores’
Netinho é um dos principais destaques do Taekwondo brasileiro na atualidade (Foto: Wander Roberto/COB)
O Campeonato Mundial de Taekwondo acabou no último fim de semana. E o Brasil encerrou sua participação no México com duas medalhas conquistadas: Milena Titoneli foi bronze na categoria até 67kg, enquanto Edival Pontes, o Netinho, ficou com a prata na categoria até 74kg.
O brasileiro já tinha no currículo o título de campeão mundial júnior e a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude, ambos conquistados há oito anos. Porém, estar no pódio de um Mundial adulto de Taekwondo também era um sonho, que nunca havia sido realizado. Agora, Netinho pode comemorar o objetivo alcançado não apenas pessoalmente, mas pelo esporte do Brasil em geral.
“Essa medalha foi muito importante pra mim porque eu estava com ela na garganta desde meu primeiro mundial, que foi em 2017, e fiquei fora da medalha, assim como em 2019. Então eu vinha com muita vontade de não deixar passar dessa vez e foi o que aconteceu”, disse o lutador ao COB.
Na visão de Netinho, a medalha de prata confirma que ele está no nível dos melhores lutadores do mundo: “Eu já sentia isso nos outros Mundiais, por isso sempre fiquei triste quando não ganhava a medalha. Sempre me senti entre os melhores e não estava conseguindo ter um bom desempenho no dia. Dessa vez eu sentia que estava bem desde a primeira luta”, contou destaque do Taekwondo brasileiro.