Wallid Ismail critica Adesanya por ‘sarrada’ e diz que Borrachinha vai buscar revanche: ‘É o nosso foco’

Wallid Ismail critica Adesanya por ‘sarrada’ e diz que Borrachinha vai buscar revanche: ‘É o nosso foco’

No tão aguardado main event do UFC 253, no último sábado (26), na “Ilha da Luta”, em Abu Dhabi (EAU), Israel Adesanya nocauteou Paulo Borrachinha e manteve o cinturão dos médios. A rivalidade poderia, neste momento, ter dado uma trégua com cada um em busca de novos objetivos no Ultimate. No entanto, assim que o árbitro Jason Herzog interrompeu o combate no segundo round, o nigeriano deu uma “sarrada” no brasileiro.

Esse gesto foi apontado por Wallid Ismail, ex-lutador e agente do mineiro, como antitético. Além disso, o empresário chamou o campeão peso-médio de “vagabundo” e afirmou que Borrachinha vai atrasar os planos de subir para a divisão dos meio-pesados, em busca de uma revanche contra Adesanya.

“Adesanya é o foco. Ele estava pensando em subir de peso (para a categoria dos meio-pesados), mas não vai mais porque quer pegar Adesanya, e o UFC deve isso a ele. Ele ficará (nos médios) apenas para obter uma revanche, porque ele está realmente chateado, indignado com a atitude pós-luta do Adesanya. Ele é um vagabundo. Guerreiros lutam e quando acaba, acabou. Mas fazer isso depois da luta? Ele é um vagabundo e pode esperar um pesadelo vindo para ele”, disse Wallid em entrevista ao site americano MMA Fighting.


Sobre o combate que durou apenas dois rounds, Wallid acredita que a estratégia adotada pelo mineiro não foi a melhor. Além disso, o empresário chegou a citar os problemas com o fuso-horário de Abu Dhabi (7h em relação ao horário de Brasília), mas garantiu que isso não serve como desculpas para o revés sofrido.

“Todos os méritos são para Adesanya por acertar o chute, mas Borrachinha foi muito passivo e a estratégia estava errada. Devíamos ter mudado (a estratégia) depois que os primeiros chutes acertaram e fomos para a guerra. Nós sabemos disso agora. Ele não é um lutador tático, ele é um lutador de guerra”, concluiu.