Agora como mãe, Miesha Tate tem como objetivo lutar grappling: ‘Deve saciar minha natureza competitiva’

Agora como mãe, Miesha Tate tem como objetivo lutar grappling: ‘Deve saciar minha natureza competitiva’

Uma das pioneiras no MMA feminino, Miesha Tate foi mãe no começo de junho e vive um momento novo em sua vida. A ex-lutadora, que se aposentou em novembro de 2016, no histórico UFC 205, em Nova York (EUA), revelou ao MMA Junkie que ainda sente falta da competição. No entanto, afirmou que não deseja mais passar por todo o processo de camp antes das lutas de MMA e enxerga os confrontos de Grappling como uma alternativa.

“Eu, definitivamente, vejo treinamento como parte da minha vida no futuro. É algo que faz parte da minha vida desde os 15 anos. Estou malhando, mas ainda não voltei de fato aos tatames. Quero começar com exercícios, voltar a treinar na luta agarrada para depois voltar a competir no Grappling”, comentou a ex-campeã do UFC, que seguiu:

“Às vezes, quando assisto (MMA), no calor do momento, sinto que seria ótimo se eu pudesse voltar lá, mas o problema é todo o trabalho e treinamento. Se pudesse apenas aparecer e lutar, eu provavelmente faria isso. Mas ter que passar por todo o camp de treinamento, a dieta e a política de tudo, é loucura. As coisas mudaram, e eu acho que minha paixão agora é minha família e minha filha, então eu acho que o Grappling deve ser suficiente para saciar a natureza competitiva que eu tenho”, encerrou a ex-lutadora.

No MMA profissional, Tate colecionou 18 vitórias e sete derrotas. O último confronto foi com Raquel Pennington, quando foi superada na decisão dos árbitros. No UFC 200, “Cupcake” perdeu o título peso-galo para a brasileira Amanda Nunes, atual campeã da categoria.