Artigo: a importância do professor de artes marciais em compreender o TDAH; veja e opine

Artigo publicado na TATAME traz todos os detalhes sobre o TDAH e como os professores de artes marciais podem ajudar nesse processo; confira

Artigo: a importância do professor de artes marciais em compreender o TDAH; veja e opine

Artigo traz todos os detalhes sobre o TDAH e como os professores de artes marciais podem ajudar nesse processo (Foto: Reprodução/@almeidasantosfabricio)

Você já deve ter conhecido um aluno de artes marciais com dificuldades de relacionamento com os demais colegas, pais e professores. Geralmente, essas crianças são conhecidas como avoadas, desligadas ou não param quietas por muito tempo. Os meninos tendem a ter mais sintomas que as meninas, mas todos são desatentos e apresentam muita dificuldade em respeitar regras e limites.

Já os adultos, que também sofrem com esse transtorno neurobiológico, geralmente são desatentos para as coisas do cotidiano, do trabalho e também nas artes marciais. São esquecidos, inquietos, vivem mudando de uma coisa para outra e também são impulsivos. Frequentemente considerados egoístas, além de outros problemas associados, tais como o uso de drogas e álcool, bem como ansiedade e depressão.

Para a ABDA (Associação Brasileira do Déficit de Atenção), o transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico de causas genéticas, que aparece na infância e, frequentemente, acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade, que nas artes marciais, são de fácil percepção. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHA ou de AD/HD.

Quais as consequências mais prováveis do TDAH?

Para Ana Beatriz Barbosa Silva (Psiquiatra), ter TDAH não é grave. No entanto, não tratá-lo de forma precoce pode gerar problemas negativos em diferentes áreas. No caso das crianças, o mau desempenho escolar ou mau comportamento nas aulas de artes marciais costumam ser os fatores motivadores na busca de auxílio. 

A criança com TDAH tende a ter seus sintomas exacerbados na escola e nas academias de artes marciais pelo fato desses ambientes, no qual ela precisa seguir regras e prestar atenção por um período de tempo. Além disso, essa criança costuma apresentar dificuldades de relacionamento com os outros colegas.

Nos adultos, seja ele praticante de artes marciais ou não, os problemas tendem a ser mais variados. Eles podem não ter conseguido completar os estudos, são mais suscetíveis a acidentes, apresentam maiores taxas de divórcios, têm tendências a uso de drogas, ansiedade, angústia, depressão e diversos transtornos de forma comórbida.

– Qual é o tratamento para o TDAH?

A psiquiatra costuma dividi-lo em quatro grandes etapas:

Informação e conhecimento: Isso auxiliará na compreensão de como o transtorno afeta sua vida e de todos que se encontram ao seu redor. Apoio técnico: Consiste em criar uma rotina pessoal que facilite a vida prática e que seja capaz de compensar, em parte, a desorganização interna desse indivíduo. 

Medicamentos: Existem diversas possibilidades medicamentosas para os TDAHs e a maioria absoluta dos que têm usado esse recurso tem obtido resultados extremamente úteis. Apenas uma minoria, em torno de 15%, não obtém os efeitos positivos desejáveis. Psicoterapia: A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é a mais adequada aos TDAHs. Nessa abordagem, o terapeuta conduz o paciente a reformular os conceitos negativos sobre si mesmo e direcionando suas ações e seus comportamentos para a realização pessoal, profissional e afetiva.

Estudos no mundo inteiro revelam a tendência genética que o TDAH possui. Isso é facilmente constatado na história familiar destas crianças ou adultos. O que um TDAH herdaria geneticamente seria um funcionamento alterado de algumas substâncias específicas do cérebro, em especial, a dopamina e a noradrenalina. As pesquisas também revelam que essas alterações estariam mais evidentes na região frontal do cérebro (os chamados lobos frontais). A alteração de tais substâncias nessas regiões seriam responsável por todos os sintomas apresentados.

Referências 

  • Revista Psique n ° 53 – Uma mente Inquieta, por Ana Beatriz Barbosa Silva, pag. 12, 13.

Site Recomendável

  • ABDA – Associação Brasileira do Déficit de Atenção – site: https://tdah.org.br/ acesso no dia 06 de Setembro de 2023.

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Quem sou eu? Mônica de Paula Silva, também conhecida como Monica Lambiasi, é graduada em Pedagogia desde 2004. Concursada pela Prefeitura de Embu Guaçu – SP, atua há 15 anos como psicopedagoga clínica, área na qual é pós-graduada desde 2006. Em 2008 concluiu pós-graduação em Didática Superior, e em 2009 concluiu pós-graduação em Educação Especial e Educação Inclusiva, em 2017 concluiu pós-graduação em neuropsicopedagoga e em  2022 concluiu pós-graduação em Jornalismo – A importância da ética no jornalismo na atualidade, publicado na Revista Evolucione, pág. 203 https://revistaevolucione.ibra.edu.br/  e atualmente estuda psicanálise e neurociência. Também é escritora.

Contatos: WhatsApp (11) 99763-1603 / Instagram: @lambiazi03

* Por Mônica de Paula Silva

Artigo traz todos os detalhes sobre o TDAH e como os professores de artes marciais podem ajudar nesse processo (Foto: Reprodução/@almeidasantosfabricio)

Artigo traz todos os detalhes sobre o TDAH e como os professores de artes marciais podem ajudar nesse processo (Foto: Reprodução/@almeidasantosfabricio)

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