Lutador do UFC, Léo Santos inspira crianças em projeto social de bairro do subúrbio do Rio

Lutador do UFC, Léo Santos inspira crianças em projeto social de bairro do subúrbio do Rio

Crianças e jovens do bairro de Vila Kosmos, na Zona Norte do Rio de Janeiro, se inspiram no peso-leve do UFC Léo Santos para se tornarem grandes campeões nos tatames e na vida. Criado no conjunto habitacional do Ipase, próximo da região, o faixa-preta já foi múltiplas vezes campeão mundial de Jiu-Jitsu. No MMA, conquistou a segunda edição do TUF Brasil e hoje representa o país no principal evento da modalidade.

“É uma grande alegria saber que tem um projeto voltado para o desenvolvimento dessas crianças ali, que pode ocupá-las para não ficarem na rua de bobeira, e quem sabe, um dia, alcançar o sonho delas, pois acredito que muitos querem viver da luta, viajar o mundo. Eu sou a prova disso. Fui morador do Ipase, passei a vida treinando e, graças à luta, viajei o mundo todo, sou realizado e feliz. Acreditem no sonho de vocês”.

Os “Léo Santos da nova geração” treinam no projeto social Criança Vencedora, criado há mais de cinco anos. A ação atende, atualmente, cerca de 50 crianças que moram na região, levando tanto os ensinamentos técnicos da arte suave, quanto a parte de filosofia que a modalidade transmite.

O projeto é apoiado pelo time composto por Legião da Boa Vontade, Super Rádio Brasil AM 940, Prime Esportes e Boomboxe, que há mais de 12 anos investe nas artes marciais como ferramenta de transformação social, modernizando estruturas para aulas, patrocinando alunos com inscrições e logística em competições.

Através da Rede Sociedade Solidária, programa da LBV de assessoramento a organizações da sociedade civil, foram entregues na última semana latas de tinta para a pintura da sala de treinamento, placas de tatame e quimonos para os alunos do projeto supracitado. Gestora do programa, Ângela Verônica destacou:

“A estrutura que eles tinham era muito precária, então a gente viu a necessidade de modernizá-la. Ter esse tipo de atividade naquele território é muito importante para combater a ociosidade. Não podíamos deixar de ajudar, porque é um projeto de muita valia para as crianças e, consequentemente, suas famílias”, explicou.