Bia Mesquita projeta ano até o fim de 2018 e cita evolução do Jiu-Jitsu feminino: ‘É possível viver do esporte’

Bia Mesquita projeta ano até o fim de 2018 e cita evolução do Jiu-Jitsu feminino: ‘É possível viver do esporte’

Por Yago Rédua

Uma das referências atuais do Jiu-Jitsu feminino, Bia Mesquita esteve presente no Gracie Pro 2018 para acompanhar parceiros de equipe. A faixa-preta, que atualmente mora em San Diego, na Califórnia (EUA), contou à TATAME sobre os treinos e disse que vai participar do Black Belt CBD Invitational, em Las Vegas (EUA), além do Mundial No-Gi, até o fim de 2018. O restante do seu tempo a casca-grossa pretende reservar para seminários.

“Eu estou morando lá em San Diego com a Letícia (Ribeiro), treinando lá na Gracie. Eu vim para cá, passei esse mês todo aqui no Brasil, mas já estou voltando na próxima semana e vou continuar treinando. Eu vou fazer um campeonato fechado, em Las Vegas, no fim do mês, de quimono, e no fim do ano, em dezembro, vou lutar o Mundial No-Gi. Essas são as minhas únicas competições para fechar esse ano e, talvez, venham mais coisas, só que mais seminários mesmo. Estou focada nesta área de poder viajar e passar o meu conhecimento para os outros. Tenho curtido muito esse momento”, disse a multicampeã.

Bia, que vem realizando seminários pelo mundo, fez uma análise do crescimento do Jiu-Jitsu feminino. A lutadora disse que este é um importante momento do esporte, principalmente para as novas atletas que pensam em levar a arte suave como carreira.

“O crescimento do Jiu-Jitsu feminino vem aumentando cada vez mais. É muito legal participar desta história. Há pouco tempo eu fui em cinco estados do Brasil dando seminário para faixas-preta homens, o que antigamente era o maior preconceito. Então, assim, está crescendo muito e tem sido bem legal ver como o esporte tem se desenvolvido não só aqui no Brasil, mas fora também. Já viajei para vários lugares dos Estados Unidos, vários países da Europa. É bem legal ver como o pessoal valoriza a arte suave. E não veem como atletas profissionais. Estamos ganhando o nosso espaço e estamos mostrando para as meninas que estão chegando, que é possível viver do esporte sim”, encerrou a lutadora.