Bruno Bastos encara ex-UFC no main event do Submission Underground 7: ‘A vida é uma competição’; saiba mais
Bruno Bastos, faixa-preta e professor de Jiu-Jitsu em Midland, no Texas (EUA), foi convidado para lutar no main event do Submission Underground (SUG) 7, evento organizado por Chael Sonnen, que acontece neste domingo (15), em Portland (EUA).
Bruno encara Fabiano “Pega-Leve” Scherner, ex-UFC e faixa-preta da Gracie Barra, em uma superluta onde o vencedor será decidido apenas por finalização. O tempo de duração do confronto é de 8 minutos e, caso não haja finalização, haverá prorrogação. Bruno, que está treinando para suas competições de 2018 desde janeiro, comentou como surgiu o convite para lutar no SUG 7 e detalhou o que muda para um duelo sem o quimono.
“O Fabiano iria fazer a luta principal do evento com o Jeff Monson, mas o Jeff se machucou e na quinta-feira passada, a organização entrou em contato comigo e nem teve muita negociação. Em três trocas de mensagem, estava tudo definido. Quando a oportunidade boa pinta e você deixa passar, ela não ‘bate na porta’ novamente. E como nos eventos que meus alunos vão competir tem com e sem quimono, todo mundo está treinando os dois tipos de treino. Não mudei nada no treino. Acredito que meu jogo seja o mesmo com e sem quimono, somente mudando o foco em algumas finalizações”, disse Bruno, dono de títulos mundiais da IBJJF com e sem quimono, entre muitas outras conquistas.
Bruno, que é acostumado aos duelos sem quimono, aproveitou para analisar o adversário e dizer o que espera do combate. Fabiano Scherner é um dos grandes nomes do SUG.
“Ele é o atual campeão mundial pesadíssimo master 3 na IBJJF e não perde tem muito tempo já. Como a luta é sem pontos, somente finalização e dentro do cage, será crucial chegar em posição boa e executar de forma perfeita, pois no sem o quimono fica muito escorregadio e meu objetivo é a vitória”, contou Bruno, antes deixar uma mensagem para os seus alunos dos Estados Unidos e Brasil, uma forma de incentivo para todos eles.
“Estar em uma equipe é um privilégio, não um direito. Você desiste do direito de ser egoísta, mediano e apático quando os outros dependem de você, porque ninguém pode realizar nada sozinho. Somos todos um time e me sinto privilegiado em poder representar todos vocês, pois me sinto privilegiado também em testemunhar as suas batalhas. A vida é uma competição e vamos ganhar, com certeza”, encerrou o experiente Bruno Bastos.