Ex-campeão do UFC, Cain Velásquez tem fiança negada pela terceira vez e seguirá preso; veja

Preso desde fevereiro por tentativa de homicídio, Cain Velásquez teve pedido de fiança negado pela terceira vez; veja todos os detalhes

Ex-campeão do UFC, Cain Velásquez tem fiança negada pela terceira vez e seguirá preso; veja

Cain Velásquez teve pedido de fiança negado mais uma vez e seguirá preso (Foto: Divulgação/UFC)

Na última segunda-feira (11), o ex-campeão peso-pesado do UFC Cain Velásquez teve, pela terceira vez, negado pela juíza Shelyna Brown o pedido de fiança, em audiência que foi realizada no Tribunal de Justiça do Condado de Santa Clara, na Califórnia (EUA). A informação foi confirmada pelo site norte-americano MMA Junkie, através de acesso aos documentos do tribunal.

Mark Geragos, que é responsável pela defesa de Cain Velásquez no caso, entrou com um novo pedido de fiança, argumentando que houve uma “mudança de circunstâncias” nas acusações contra Cain pelo fato de Harry Goularte, Patricia Goularte e Paul Bender optarem por não testemunhar em ação civil. Outro argumento feito pela defesa indicou que o ex-campeão peso-pesado do Ultimate estaria disposto a pagar US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,4 milhões na cotação atual) na fiança, além de aceitar todos os pedidos da corte, para poder ficar novamente com sua família.

No entanto, mesmo com os argumentos apresentados, a juíza Shelyna Brown decidiu manter Cain Velásquez preso, dando a entender que o depoimento das testemunhas não mudaria o “fator de risco” que o lutador apresenta diante do ocorrido.

“Tanto factualmente, quanto legalmente, acho que o tribunal errou”, afirmou Mark Geragos, em declaração ao “MMA Junkie” na última quinta-feira (14).

Relembre o caso

Cain Velásquez foi preso no dia 28 de fevereiro por, supostamente, perseguir uma caminhonete em alta velocidade e abrir fogo com uma arma calibre .40. Seu alvo seria Harry Goularte, de 43 anos, que é acusado de molestar um parente menor de idade do ex-campeão peso-pesado do UFC. Um dos tiros atingiu o padrasto de Goularte.

Advogado de Cain Velásquez, Mark Geragos entrou com pedido de estipulação de uma fiança, visando que o lutador tivesse como aguardar pelo julgamento ao lado da sua família. Em seu argumento, Geragos argumentou que Cain não apresentava ameaça de fuga e também mostrou que havia retido os passaportes do lutador e também da esposa de Velásquez. Outro detalhe importante é que a corte recebeu 37 cartas que demonstravam apoio ao ex-campeão do UFC.

Vice-procurador geral do condado de Santa Clara, Aaron French, no entanto, mostrou um testemunho de autoria de Patrícia, mãe de Harry Goularte, que seria uma das passageiras do carro perseguido por Cain, e responsável por ter ligado para o 911 (número que atende chamadas de emergência nos EUA). French argumentou que os três indivíduos presentes no veículo estavam traumatizados por “ações horríveis naquele dia”.

Americano de origem mexicana, Cain possui um cartel de 14 vitórias, sendo 12 delas por nocaute, e três derrotas no MMA profissional. Atualmente com 39 anos, Velásquez fez sua última luta nas artes marciais mistas em fevereiro de 2019, quando foi nocauteado por Francis Ngannou – atual campeão peso-pesado do UFC – em apenas 26 segundos de combate.

Cain Velásquez voltou a ter pedido de fiança negado por juíza responsável pelo caso (Foto: Divulgação/WWE)

Cain Velásquez voltou a ter pedido de fiança negado por juíza responsável pelo caso (Foto: Divulgação/WWE)

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