Cain Velásquez tem pedido de fiança negado por juíza pela segunda vez e segue preso; confira

Preso desde o dia 28 de fevereiro, Cain Velásquez, ex-campeão peso-pesado do UFC, teve mais uma vez pedido de fiança negado

Cain Velásquez tem pedido de fiança negado por juíza pela segunda vez e segue preso; confira

Cain Velásquez entrou com pedido para poder participar de evento de Pro-Wrestling (Foto: Divulgação/WWE)

Ex-campeão peso-pesado do UFC, Cain Velásquez teve pela segunda vez a fiança negada no caso em que responde por tentativa de homicídio. Na última segunda-feira (16), em audiência que foi realizada no condado de Santa Clara, em San Jose, na Califórnia (EUA), a juíza Shelyna Brown voltou a negar o pedido feito pela defesa do lutador.

Para negar mais uma vez o pedido de fiança, Shelyna Brown alegou “desrespeito imprudente de Cain Velásquez pela vida humana”. Vale ressaltar que a juíza já havia negado pela primeira vez no dia 7 de março. Naquela ocasião, Shelyna se referiu aos atos do lutador como “extrema imprudência”, de acordo com informações da ESPN americana.

Cain Velásquez está sob custódio desde o dia 28 de fevereiro e tem uma audiência de apelação agendada para o dia 10 de junho. O ex-campeão peso-pesado do UFC enfrenta a acusação de tentativa de homicídio e outras dez acusações relacionadas ao uso de armas. Velásquez, vale lembrar, pode pegar 20 anos ou mais de prisão se for condenado.

Advogado de Cain Velásquez, Mark Geragos concedeu entrevista à ESPN americana na última segunda-feira (16) e não escondeu sua decepção com mais uma recusa por parte da juíza após o pedido de fiança.

“É especialmente ultrajante quando você percebe que o acusado pedófilo e seu padrasto, que não fez nada além de protegê-lo na creche, estão desfilando como vítimas. Se há algum lado positivo é que o juiz percebe que claramente temos uma defesa viável”.

Relembre o caso

Cain Velásquez foi preso no dia 28 de fevereiro por, supostamente, perseguir uma caminhonete em alta velocidade e abrir fogo com uma arma calibre .40. Seu alvo seria Harry Goularte, de 43 anos, que é acusado de molestar um parente menor de idade do ex-campeão peso-pesado do UFC. Um dos tiros atingiu o padrasto de Goularte.

Advogado de Cain Velásquez, Mark Geragos entrou com pedido de estipulação de uma fiança, visando que o lutador tivesse como aguardar pelo julgamento ao lado da sua família. Em seu argumento, Geragos argumentou que Cain não apresentava ameaça de fuga e também mostrou que havia retido os passaportes do lutador e também da esposa de Velásquez. Outro detalhe importante é que a corte recebeu 37 cartas que demonstravam apoio ao ex-campeão do UFC.

Vice-procurador geral do condado de Santa Clara, Aaron French, no entanto, mostrou um testemunho de autoria de Patrícia, mãe de Harry Goularte, que seria uma das passageiras do carro perseguido por Cain, e responsável por ter ligado para o 911 (número que atende chamadas de emergência nos EUA). French argumentou que os três indivíduos presentes no veículo estavam traumatizados por “ações horríveis naquele dia”.

Americano de origem mexicana, Cain possui um cartel de 14 vitórias, sendo 12 delas por nocaute, e três derrotas no MMA profissional. Atualmente com 39 anos, Velásquez fez sua última luta nas artes marciais mistas em fevereiro de 2019, quando foi nocauteado por Francis Ngannou – atual campeão peso-pesado do UFC – em apenas 26 segundos de combate.

Cain Velásquez está preso por tentativa de homicídio desde fevereiro (Foto reprodução Instagram)

Cain Velásquez está preso por tentativa de homicídio desde fevereiro (Foto reprodução Instagram)

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