Campeão de GP do BJJ Stars, Preguiça elogia trajetória de Gutemberg no torneio e destaca suporte de Roger Gracie: ‘Fortaleceu o espírito’

Campeão de GP do BJJ Stars, Preguiça elogia trajetória de Gutemberg no torneio e destaca suporte de Roger Gracie: ‘Fortaleceu o espírito’

* No último mês de fevereiro, Felipe Preguiça conquistou o GP dos Pesados do BJJ Stars. O faixa-preta faturou, de quebra, 100 mil reais e o cinturão da organização. Durante a preparação para o evento, o mineiro contou com um reforço de peso em seu camp: Roger Gracie, para muitos o maior de todos os tempos na arte suave. Em entrevista exclusiva à TATAME, Pena detalhou sobre o suporte que recebeu do decacampeão mundial.

“Eu sou muito fã do Roger e do Jiu-Jitsu dele. É simples e eficiente. É um jogo de muita pressão, justo, sem errar. Eu tiver a oportunidade de treinar com ele antes do evento, por uns quatro dias. Ele me deu a maior moral, estava no Rio, e começamos a treinar. Disponibilizou o tempo dele para treinar comigo, foi muito legal. Aprendi muita coisa que acho que vai somar muito no meu jogo, apesar de não ter conseguido treinar tanto, por causa da lesão (que sofreu no joelho cerca de duas semanas antes do evento). Foi um privilégio ter o Roger ali na hora da luta também. Foi uma honra muito grande, ter ele ali fortaleceu o espírito”, comentou.

Na caminhada pelo título do BJJ Stars, Preguiça finalizou Luiz Panza na primeira luta, depois superou Erich Munis na semifinal – um dos grandes nomes da nova geração – e venceu Gutemberg Pereira na decisão. O faixa-preta da Gracie Barra analisou a final contra o lutador da GFTeam e fez elogios ao jogo do oponente.

“O Gutemberg fez uma excelente campanha. Eu tive a oportunidade de treinar com ele para a minha luta com o Erberth no BJJBET. Já sabia que era um atleta duro, forte, bem preparado e técnico também. Tem um Jiu-Jitsu bem pra frente. Antes do evento, muita gente citava alguns nomes (como favoritos), mas eu falava que o Gutemberg poderia ganhar de qualquer um. Foi o que aconteceu. Ele está de parabéns pela campanha. Sabia que a luta final seria com menos estratégia e mais uma troca de Jiu-Jitsu. Temos um Jiu-Jitsu para frente e solto. Foi o que aconteceu. Porrada e uma luta bem ativa do início ao fim. Um lutão”, disse.

Confira outros trechos da entrevista com Felipe Preguiça:

– Grave lesão antes do BJJ Stars

Eu tive essa lesão no joelho, que foi cerca de duas semanas para o evento. Estava bastante desanimado, porque eu tentava treinar, mesmo tratando com fisioterapia, gelo, medicamento e tudo mais, porém atrapalhava. Tomei 12 dias de antibiótico e 13 dias de anti-inflamatório, achei que não ia conseguir (lutar). Mas na semana no campeonato, coloquei uma joelheira, até lutei de joelheira, e deu tudo certo.

– Duelo contra o jovem Erich

A luta com o Erich (Munis), na semifinal, foi muito difícil mesmo. Ele é um atleta muito estratégico, joga muito no erro do oponente. Foi uma luta que eu tentei não errar. Ele é um cara muito malandro de campeonato, compete muito bem. Qualquer errinho poderia custar a luta, principalmente por ser apenas sete minutos (de combate). Tracei uma estratégia do que eu não podia fazer, acontecer, e segui o plano até o fim do duelo.

– Próximo desafio pelo BJJ Stars

Não tem um nome específico (que gostaria de enfrentar na próxima luta), mas tem vários que eu gostaria de lutar e acho que seria uma boa disputa para os fãs. Qualquer luta que o BJJ Stars colocar, estarei preparado. A luta que o evento e o público, principalmente, quiserem, estarei pronto para fazer um grande show.

* Por Yago Rédua