Campeão mundial e do ADCC, Fabrício Werdum elogia representantes do Jiu-Jitsu brasileiro no UFC e destaca Rodolfo Vieira

Campeão mundial e do ADCC, Fabrício Werdum elogia representantes do Jiu-Jitsu brasileiro no UFC e destaca Rodolfo Vieira

* Campeão mundial de Jiu-Jitsu, do ADCC e ex-campeão peso-pesado do UFC, Fabrício Werdum tem propriedade para falar quando o assunto é a arte suave no MMA. Aos 44 anos e com finalizações históricas ao longo da sua carreira, o faixa-preta listou para a TATAME alguns dos principais nomes que, hoje em dia, representam o Jiu-Jitsu brasileiro no Ultimate.

“Temos o Ronaldo Jacaré, Demian Maia, Kron Gracie, Charles do Bronx, vários que reapresentam bem o nosso Jiu-Jitsu. O Rodolfo Vieira está muito bem também, evoluindo em pé, com um soco pesado, mas assim que tem uma brecha, ele vai direto para o Jiu-Jitsu, que é a especialidade dele, e é como tem que ser. O que acontece muito é que o pessoal do Jiu-Jitsu se emociona, pega confiança em pé, quer sentir a trocação, mas o certo é, quando tiver a oportunidade, levar a luta para o chão”, analisou o faixa-preta.

Werdum ainda destacou a força da arte suave em relação às outras artes marciais, relembrando a máxima de que só o Jiu-Jitsu salva e que, se o lutador(a) não souber Jiu-Jitsu, não terá futuro no MMA.

“Com certeza (o Jiu-Jitsu é a principal arte). É aquela famosa frase, ‘só o Jiu-Jitsu salva’. Em um momento que você já está meio sem gás, ou então não tão bem fisicamente, o Jiu-Jitsu ajuda muito, principalmente combinado com a Defesa Pessoal. Eu venho da escola Behring de Jiu-Jitsu, e até hoje eu muito Defesa Pessoal, inclusive no MMA, e me ajuda bastante. Não tem igual… Se o cara souber Boxe, Wrestling, Muay Thai, mas não souber Jiu-Jitsu, complica, enquanto o cara do Jiu-Jitsu consegue se adaptar mesmo por baixo”.

* Por Diogo Santarém