Campeão na etapa de Tóquio, Thalison Soares mira Grand Slam de Los Angeles e diz: ‘Estrutura incrível’

Campeão na etapa de Tóquio, Thalison Soares mira Grand Slam de Los Angeles e diz: ‘Estrutura incrível’

Por Yago Rédua

Atual campeão mundial na faixa-roxa, Thalison Soares participou da primeira etapa do Grand Slam da UAEJJF em Tóquio (JAP), em julho, e garantiu a medalha dourada. A promessa da Cícero Costha tem como objetivo conquistar o ranking da Federação dos Emirados Árabes nesta temporada, e por isso se prepara para disputar a edição de Los Angeles (EUA), que acontece neste fim de semana (23 e 24). Em entrevista à TATAME, o lutador contou sobre a sua preparação para a competição e o nível do circuito.

“Meus treinos não mudam, venho fazendo a mesma preparação de sempre. Não treino para um evento só, treino para vida. O nível está altíssimo (do Grand Slam), só está no início a corrida (pelo ranking), muita coisa vai acontecer ainda”, disse Thalison.

A respeito da estrutura do evento, Thalison fez elogios a etapa de abertura do Grand Slam em solo japonês. O pupilo dos irmãos Miyao afirmou que é importante esse aspecto de valorizar os lutadores com premiações em dinheiro, ainda mais nas variadas faixas.

“Foi maneiro poder competir lá (em Tóquio) e conhecer a cultura japonesa. Fiz boas lutas e fui campeão. Eu admiro bastante a Federação (UAEJJF) por valorizar todos os atletas, pagando premiação para todas as faixas, o que algumas federações já estão fazendo, mas o diferencial é que eles pagam na categoria dando oportunidade para nós, que somos mais leves, podermos tirar uma boa premiação, sem ter que nos arriscar em absolutos. As estruturas dos eventos são incríveis”, disse o faixa-roxa, que seguiu o pensamento sobre a falta de remuneração em algum dos principais campeonatos de Jiu-Jitsu do mundo.

“É algo muito bom ser campeão mundial. É algo muito difícil de se fazer, principalmente na faixa preta, onde só têm caras duros. Mas ser campeão e no final não ter uma remuneração fica difícil, acredito que por isso que muitos atletas migram para o MMA”.