Atual campeão peso-leve do UFC, Charles do Bronx sabe que lidera uma das categorias mais disputadas da organização. O brasileiro teve confirmada sua primeira defesa de título para dezembro, contra Dustin Poirier, no card do UFC 269, e em meio à expectativa para o confronto diante do americano, o lutador aproveitou para responder um dos melhores lutadores da divisão e ainda enaltecer seus feitos dentro da companhia.
Justin Gaethje, atual número 2 no ranking peso-leve do Ultimate, fez críticas ao casamento da luta entre Do Bronx e Michael Chandler pelo cinturão vago, que ocorreu em maio. Além disso, o americano afirmou que o brasileiro não é o melhor atleta da categoria e só passará a ser considerado como tal se Charles vencer Dustin Poirier. Em entrevista ao site “Sherdog”, o paulista destacou os obstáculos que superou para ter a oportunidade de lutar pelo cinturão e, posteriormente, se tornar o grande campeão da divisão até 70kg.
“O que tenho para falar ao Justin é para ele fazer seu trabalho, vencer as lutas para ter a oportunidade, como eu tive, de fazer acontecer. Eu estarei aqui com o meu cinturão. Quando você conseguir nove vitórias consecutivas, pode reclamar com o Dana White. Nove meses atrás, eu estava entre os sete primeiros do ranking peso-leve, pedindo para lutar contra alguém do Top 5”, relembrou Charles, que prosseguiu:
“Dez dias antes do UFC 256, o adversário do Tony Ferguson se machucou e eu estava em forma para aceitar o convite do UFC. Depois de dominar completamente a luta e vencer, conquistei minha chance pelo título. Fiz 28 lutas no UFC nos últimos 11 anos, vinha de oito vitórias consecutivas, tenho o recorde de bônus, bati o recorde de finalizações de Royce Gracie e Demian Maia na organização. Se eu não tivesse o direito de lutar pelo cinturão, quem teria? Se sou campeão hoje, é porque lutei muito por isso”, disse o brasileiro, hoje aos 31 anos.
