Em forte discurso, Chimaev se mostra disposto a ajudar Palestina em guerra: ‘Me dê armas’

Em ação no card do UFC 294, realizado no último sábado (21), em Abu Dhabi (EAU), Khamzat Chimaev derrotou Kamaru Usman na decisão majoritária dos jurados e, dessa forma, está bem próximo de receber uma chance de lutar pelo cinturão peso-médio. Em sua entrevista pós-luta, o checheno fez um discurso emocionado ao público ao comentar sobre a guerra entre Israel e Palestina. Todavia, se ao falar em inglês, sua declaração manteve o tom pacífico, um outro discurso, dessa vez em sua língua nativa, mostrou um tom mais elevado por parte do lutador.

De maneira firme, Chimaev fez um discurso no idioma checheno direcionado a Ramzan Kadyrov, líder da Chechênia conhecido por suas polêmicas e também por ser próximo a Vladimir Putin, presidente da Rússia. Segundo com tradução do jornalista Karim Zidan, do site “Sportspolitika”, o lutador do Ultimate teria pedido permissão para “pegar em armas” e lutar pela Palestina.

“Chefe, que Alá esteja satisfeito com você. Não é difícil atuar aqui e lutar por você neste lugar. Se você me der permissão, eu juro por Alá, serei o primeiro a ir para lá (Palestina). Pelo amor de Deus, me dê armas para que eu possa ir à Palestina. Juro, não fui criado para lutar de bermuda. Jurei lealdade ao nosso chefe e juro, que se ele me der o direito, eu sou o cara disposto a morrer lá. Não me preocupo tanto com minha própria morte como me preocupo com a dos meus irmãos muçulmanos”, disse Khamzat Chimaev.

Vale ressaltar que, após a realização do UFC 294, Ramzan Kadyrov divulgou um vídeo em que ele leva o lutador peso-médio do Ultimate em um jato particular de volta para a Chechênia, onde Khamzat foi recebido por inúmeras pessoas.

Khamzat Chimaev venceu Kamaru Usman e manteve sua invencibilidade no MMA (Foto: Divulgação/UFC)

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