Coluna da Arte Suave: bater ou não bater em uma luta de Jiu-Jitsu? Veja a opinião do professor Luiz Dias

Em seu novo artigo na TATAME, o professor Luiz Dias opinou a respeito da decisão de bater ou não bater no Jiu-Jitsu; veja e opine

Coluna da Arte Suave: bater ou não bater em uma luta de Jiu-Jitsu? Veja a opinião do professor Luiz Dias

Em seu novo artigo, Luiz Dias fala sobre bater ou não bater no Jiu-Jitsu (Foto: Reprodução)

* Bater ou não bater? Apagar, mas não bater. São duas questões sempre presentes em nossas mentes dentro do Jiu-Jitsu. Dependendo da decisão, pode trazer consequências difíceis que podem até te afastar do treino por um bom tempo, como também pode fazer com que amigos se distanciem por impressões deixadas por um treino em sua academia. 

Acompanhe abaixo outros artigos escritos pelo professor Luiz Dias:

Já escrevi muitas vezes aqui que eu não acredito que seja indiferente para ninguém sobre ganhar ou perder no Jiu-Jitsu. Você pode aceitar a derrota, sabor amargo, reconhecer a superioridade do seu adversário. Quantas vezes já fui finalizado e fiquei pensando no erro que cometi. Mas você pode treinar duro, pode se divertir no treino. Aquela endorfina no final das lutas. Mas acima de tudo, você pode mensurar sua força e, progressivamente, ir aumentando, obrigando seu adversário a desistir. 

Como, ao sentir o golpe encaixado, você deve tentar se defender, mas ao ver que não tem escapatória, creio que a melhor decisão é dar os três tapinhas. Por que não bater num treino? Respire fundo, reflita em seu erro, aprenda a lição e no próximo treino de Jiu-Jitsu vá buscar a sua vitória. Mas sem entrar no lado pessoal, sem desdobramentos que são desnecessários. É uma luta, alguém sairá vencedor e o outro perdedor. 

Quantas vezes já perdi no Jiu-Jitsu sendo finalizado ou sabendo que por pontos perderia longe. É a vida de um lutador, ganhar e perder, são os dois lados da mesma moeda. Será mais válido não bater num treino e ficar um período sem treinar? Por outro lado, se você tem a técnica, você ajusta o golpe e não pode progressivamente ir potencializando. 

Cada vez que um parceiro de treino é lesionado, é menos um treino para todos. A equipe, como um todo, perde um treino. Você pode treinar com amigos, buscando a finalização, ajustando novas posições e não causar lesões. Ambos são responsáveis pela integridade física um do outro. Creio que o principal é estar treinando. 

Há um tempo, eu estava na casa do meu amigo Marcos Tainha, e de uma conversa sobre Jiu-Jitsu, é claro, fomos para o chão. E ao mostrar posições, acabamos treinando com o intuito de testar posições, movimentos e nos divertir. Um grande exercício para melhorarmos o nosso Jiu-Jitsu. Esses treinos são bons, relaxam. É bem diferente de uma luta de Campeonato. Estou aqui escrevendo sobre a importância de você estar sempre atento em preservar seus parceiros de treinos. Quanto menos lutadores lesionados, mais treinos diferentes teremos. 

Para mais informações, veja www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou entre em contato pelo e-mail [email protected]. Também conheça o www.geracaoartesuave.com.br/.

* Por Luiz Dias

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