Coluna da Arte Suave: a importância do cuidado com a saúde em relação aos parceiros de treino; leia e opine

Coluna da Arte Suave: a importância do cuidado com a saúde em relação aos parceiros de treino; leia e opine

Por Luiz Dias 

Ontem, no meu dojo, ao fim do treino, durante a resenha, eu comentava com meus alunos sobre a vontade de treinar, mas como estava muito resfriado, não treinei. Por mais que alguns falassem que não tinha problema, é claro que tem. Creio que o respeito e cuidado aos parceiros de treino deve ir além do quimono lavado e cuidados básicos de higiene pessoal. Deve-se ter o respeito à saúde dos seus parceiros de treino. Eu, gripado, como iria treinar com alguém sabendo da chance do meu parceiro ser contaminado pelo vírus?

Além da gripe, existem doenças como herpes, conjuntivite e outras onde, obviamente, devemos evitar o contato. Embora pareça tão claro, infelizmente alguns lutadores não percebem ou não têm essa consciência, como a questão do quimono sujo, e conversando ao final do treino, chegou um aluno para avisar que não estava treinando por estar muito gripado. Foi uma grande coincidência, mas que deu a ideia de escrever esse artigo.

Todos nós temos de ter essa noção e respeito. Algumas reportagens já saíram sobre a questão de higiene dos quimonos e dojos, explicando sobre a presença de bactérias, mas creio ser importante sabermos que vírus e bactérias também se propagam no ar, então cabe a cada um de nós, ciente do nosso próprio estado de saúde, ter o discernimento e responsabilidade de nos afastarmos dos treinos quando estivermos com a saúde afetada por doenças de fácil contágio. Esse afastamento é também um sinal e atitude de respeito.

Pode parecer de momento uma coisa legal, treinar mesmo doente, gripado ou com outro problema de saúde, mas se for contagioso, você quer arriscar um contágio que poderia ser evitado? Eu não gostaria, sinceramente, eu não gostaria. Nosso esporte é de contato e de um contato muito próximo. Então, lutadores e professores devemos estar atentos a esses aspectos, alertando e até mesmo intervindo, se assim for o caso. Se o lutador decide se afastar por um tempo para curar contusões, entorses, problemas de ligamentos ou musculares, ele mesmo percebe que se treinar pode piorar, deve também pensar, que, se a doença que tem naquele momento pode passar ao seu parceiro, ele não deve treinar.

Imagine um lutador com uma doença de pele comum e de fácil contágio, como impingem e tantas outras doenças como conjuntivite, gripe e outras mais. Ao final de um treino, quantos ele pode ter contaminado? Vamos pensar nisso, pois uma atitude de respeito aos nossos parceiros de treino também passa por esse aspecto da saúde. Aja com consciência.

Para mais informações, veja https://www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou entre em contato pelo e-mail [email protected]. Também conheça o http://www.geracaoartesuave.com.br/. Boa semana, bons treinos e até a próxima!