Coluna da Arte Suave: a importância do Jiu-Jitsu para lidar com as questões do cotidiano; leia e deixe a sua opinião

Coluna da Arte Suave: a importância do Jiu-Jitsu para lidar com as questões do cotidiano; leia e deixe a sua opinião

* Nesta época de isolamento social, acabamos mergulhando nas mídias da internet. Diariamente, acontece uma quantidade grande de “lives”. Eu tenho visto umas muito boas, principalmente em conversas com mestres e lutadores que são exemplos de superação, resiliência em situações fora dos tatames, com questões particulares em todos os campos da vida. 

Particularmente, acho muito bom ver essas lives. É bom ver que não foi só comigo que o Jiu-Jitsu ajudou e ajuda na vida fora dos tatames. Mas por outro lado, ainda existem muitos que imaginam que a arte marcial como uma filosofia e ou um estilo de vida que só é possível em filmes. Para alguns, o objetivo único é apenas a finalização do oponente e nada mais, sendo o foco total para resultados em campeonatos. 

É claro que ter bons resultados em campeonatos é importante, é recompensador para lutadores e professores, mas de um tempo para cá, o lutador começou a perceber que o Jiu-Jitsu transcende os tatames, o ajuda em questões do cotidiano. Sempre usei o Jiu-Jitsu no meu dia a dia, unindo as experiências que tenho nos tatames, na minha vida e o oposto também. A vida é uma luta constante, porque temos que corrigir nossos erros, cair, se levantar e evoluir no que precisamos, em um ciclo constante. 

Essa avaliação é uma parte muito importante para o desenvolvimento o caráter e lado técnico do lutador. Os samurais foram os primeiros a perceber esse fator tão importante, que é o equilíbrio da mente diante do combate. O lutador tem que estar sempre com o pensamento à frente, com movimentos precisos e outros delineados mentalmente como resposta a qualquer movimento do seu oponente. Aquele que luta apenas parando o seu adversário nunca terá um desenvolvimento técnico e dificilmente terá grandes vitórias. 

Aprender ou “entender” o Jiu-Jitsu apenas como uma rotina de golpes e movimentos é reduzir em muito a nossa arte suave. Não é por acaso que o Jiu-Jitsu também é chamado de “xadrez do corpo”.  É importante passar essas ideias, orientar a maneira de pensar sobre o Jiu-Jitsu desde o início, na faixa branca, como em todos os momentos em sua evolução até a tão desejada faixa preta. E na faixa preta, o estudo continua, o aprendizado é incessante. Cada dia no dojo sempre surgem novas situações que necessitam ou originam reflexões e um exercício mental para avaliar o que fazer. Um Jiu-Jitsu mental que não para nunca.

Para mais informações, veja https://www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou entre em contato pelo e-mail [email protected]. Também conheça o http://www.geracaoartesuave.com.br/. Oss!

* Por Luiz Dias