Coluna da Arte Suave: a união do Jiu-Jitsu com o Surfe e um cenário da arte suave em Portugal; confira

Coluna da Arte Suave: a união do Jiu-Jitsu com o Surfe e um cenário da arte suave em Portugal; confira

Por Luiz Dias

Acabei de receber esse post feito por um lutador de uma das academias que visitei, o que me inspirou a fazer esse texto. Umas das coisas que mais percebo em minhas viagens é o potencial de amizades que o Jiu-Jitsu é capaz de trazer para nós, e ao mesmo tempo, como é bom treinar nesses países, com lutadores de diferentes faixas, agregando novos valores.

É possível perceber diferenças na maneira de lutar. Claro que cada academia tem seu estilo, suas características, mesmo no Brasil. Não busco perceber qual Jiu-Jitsu é melhor ou pior, forte ou fraco, mas apenas treinar e perceber as características dos lutadores daquele lugar e como o meu Jiu-Jitsu responde a esses treinos, notando as diferenças de cada um.

Creio que eu sempre evoluo o meu jogo cada vez que treino nos lugares que visito. Lutar fora de casa, muitas vezes com pessoas que você nem sabe ao certo o quanto sabem de Jiu-Jitsu, é engrandecedor. Desta forma, as viagens sempre são muito produtivas e o aprendizado é constante. A evolução flui e renova o seu Jiu-Jitsu, além de outros aspectos.

Nesta academia, no final do treino, com surfistas locais, outro lutador que já pisou no ringue de MMA, e outros com perfis diferentes de você percebem como o Jiu-Jitsu envolve as pessoas, as une, e então você começa a ver como reflete no Jiu-Jitsu de cada um. Alguns mais agressivos, outros jogando mais em contra-ataques, passadores ou guardeiros. O Jiu-Jitsu reflete o estilo pessoal de cada um, e também de cada academia.

Tive a oportunidade de apresentar o Jiu-Jitsu para alguns surfistas locais e é muito bom ver o impacto que causa. Todos os dias, na areia ou depois do surfe, sempre vinha aquele perguntando sobre determinada posição que eu tinha mostrado ou com um convite de “vamos dar um treino?”. A vontade de aprender rápido, de treinar muito, rolar com os amigos em pouco tempo, o deck virava um dojo. A grama na casa de outro amigo também.

Essa alegria ao conhecer o Jiu-Jitsu é contagiante. Por vezes, ainda com a roupa de borracha, os treinos rolavam na praia. O Surfe e o Jiu-Jitsu numa perfeita sintonia. Não conheço outros dois esportes que se encaixem tanto. Vi pessoas olhando com curiosidade e, devagar, chegando mais perto e de repente estavam fazendo posições. Alguns com ideias e conceitos errados sobre nós, treinando e já sorrindo perguntando sobre academias locais para os meus amigos. Fico muito feliz em poder ajudar a divulgar o nosso Jiu-Jitsu.

Hoje, creio que o grande embaixador do Brasil é o Jiu-Jitsu. Ele aproxima as pessoas. Não é necessário dominar a língua local. É só fazer um treino e todos se entendem. A arte é suave e o sistema é bruto, mas a endorfina e a alegria que o Jiu-Jitsu nos traz é única.

Para mais informações, veja https://www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou entre em contato pelo e-mail [email protected]. Também conheça o http://www.geracaoartesuave.com.br/. Boa semana, bons treinos e até a próxima!