Coluna da Arte Suave: aprenda a vencer seus medos e lute sem pensar na derrota; leia o artigo e opine

Coluna da Arte Suave: aprenda a vencer seus medos e lute sem pensar na derrota; leia o artigo e opine

Por Luiz Dias

O medo é um sentimento que ninguém gosta de sentir. É criado pelo nosso próprio pensamento e alguns chamam de insegurança. Enfim, não importa o nome que você dê, mas ele está no fundo de sua mente, pronto para crescer se você o alimentar. Ele irá parar a sua mente e a derrota será certa. Mas se soubermos usar esse instinto de uma maneira positiva, podemos o tornar uma grande força motivacional, de evolução e gerador de coragem e energia em nossas lutas, em nossas vidas e em vários outros aspectos.

Procure entender a origem do seu temor, e a partir dele, treine, desfaça esse ponto fraco na sua luta, e o seu ponto fraco pode se tornar um ponto forte e te fazer vencer lutas de campeonatos e treinos. Não adianta evitar, fugir do que você teme. Acredito que o melhor caminho é enfrentar o que tememos, ele deve ser seu motivacional. Aquele adversário que te derrotou, mostrou aonde você precisa melhorar. Esses treinos mostram a direção certa para uma preparação direta nos pontos em que você tem que treinar para a sua evolução.

Você pode realizar grandes desafios internos, lutando com adversários que, hoje, pode não vencer, mas se você derrotar sua própria resistência e enfrentá-lo de novo, procurando o desafio, já é de grande valia. Não tenha vaidade. Saia da sua zona de segurança, elimine o orgulho. Vá em busca de sua evolução. Essa busca irá fazer você evoluir e vencê-lo um dia.

O pior, creio eu, não é perder, é não tentar. Desistir sem lutar. Essa desistência pode ser em um treino que você recusa, porque acha que vai tomar um “carro”, ou em um campeonato que você tanto esperou e mentalmente você mesmo se derrota, já achando que perdeu antes de lutar. São esses pensamentos adversos que você tem que procurar evitar. Vença suas resistências internas, seus temores e vá para a batalha sem medo.

A foto deste artigo mostra o que escrevo e acredito. Estou tomando mais um carro do meu amigo Raphael C. B. São treinos que puxam meus limites, resistência, estratégias e essa endorfina me dá vontade de treinar para melhorar e cada vez mais buscar minha evolução. Provoque o desafio. Lembro-me de uma vez em que recusei lutar com um amigo que normalmente me amassava. Voltei para casa com essa minha recusa na cabeça, “por que eu recusei?” O medo tinha me paralisado, não lutei. Perdi sem lutar, que é a pior das derrotas. Fiquei remoendo esse fato um bom tempo, fiquei irado comigo mesmo com esse vacilo. Vi que oportunidade boa tinha perdido para meu desenvolvimento técnico e mental.

Passado um tempo, em um treino na academia, encontrei com ele de novo. Era o momento de enfrentar esse desafio particular. Chamei-o para um treino e voltamos a lutar, o finalizei, e voltamos a treinar até o tempo acabar. Depois, voltando para casa, reparei que o que mais me deixou contente não era a vitória sobre ele, era eu ter vencido o meu medo e tê-lo chamado para o combate. Eu poderia até ter perdido de novo neste treino, mas o principal foi ter vencido o medo. Era só mais uma luta, um lutador. E a partir desse treino, entendi como o medo poderia atrapalhar a minha vida nos tatames e na parte pessoal.

O medo pode ser o seu maior inimigo, porque ele te bloqueia, cria derrotas onde não existem, te faz sentir mal depois de fugir do combate. Mas se você encarar o medo como um desafio a ser vencido, mais um degrau em sua evolução é dado. Ele pode ajudar a forjar sua mente, dando mais equilíbrio e garra em lutas futuras dentro e fora dos tatames.

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