Coluna da Arte Suave: o estilo de vida e a importância do Jiu-Jitsu em nossas vidas; leia e opine

Coluna da Arte Suave: o estilo de vida e a importância do Jiu-Jitsu em nossas vidas; leia e opine

Por Luiz Dias

O Jiu-Jitsu tem uma influência cada vez maior na nossa cultura e modo de vida, com treinos, preparação, roupa, suplementos e comida. E sua influência vai sendo notada nas mídias sociais, com diversos perfis de Instagram focados em técnicas. Perfis de atletas e professores se misturam com marcas de quimonos e fightwears. O Jiu-Jitsu infantil vem surgindo nas escolas desde as séries menores, já ensinando disciplina, foco e respeito.

Mesmo os que dizem “posso treinar mesmo velho?” começam a treinar e ficam fascinados e felizes com a mudança do corpo e mente que o Jiu-Jitsu faz em suas vidas. Os grandes campeonatos que movem multidões no mundo inteiro, não só de competidores, mas de espectadores. Campeonatos sendo transmitidos pelas mídias, o intercâmbio entre lutadores, a transição com o No-Gi também, onde os campeonatos cada vez atraem maior número de inscritos e dinheiro. E a vontade de treinar também o Jiu-Jitsu sem quimono.

Assim os treinos de Jiu-Jitsu nunca caem numa rotina, pelo contrário. Em uma hora você está focado em um campeonato de Jiu-Jitsu tradicional, depois você pode competir No-Gi. Eu vejo isso como uma grande vantagem. Essa capacidade de transição entre Gi e No-GI. A preparação física também cada vez vem mais sendo procurada e praticada pelos lutadores, competidores ou não, atrás de sua própria evolução, sua própria qualidade de vida.

Além das amizades, que nem preciso comentar. Amizades nascidas no tatame, que rapidamente ultrapassam os limites do dojo, indo para a vida. É comum vermos nas ruas carros com adesivos de equipes de Jiu-Jitsu, em pranchas de Surfe também, shapes de skates, etc. Cada lutador com orgulho leva seu escudo em suas atividades. Fora aqueles que tatuam em seu corpo o escudo que defendem, entre tantas outras homenagens.

Eu tenho muitos amigos trazidos pelo Jiu-Jitsu e hoje são amigos pessoais. E o reflexo do Jiu-Jitsu na cultura carioca, que depois foi para o mundo, também se reflete na criatividade carioca. Fui em um bar de um amigo, o faixa-preta Zé Roberto, da Rio Jiu-Jitsu OldSchool, que teve uma ideia muito interessante para montar o estilo do seu local de trabalho.

Cada prato em seu cardápio tem uma expressão vinda do nosso Jiu-Jitsu ou da luta. Vejo isso como um grande momento do Jiu-Jitsu, levando sua imagem para atitudes e práticas salutares, hábitos saudáveis, deixando outros momentos na história da nossa arte suave. Na época, foi importante para a construção da imagem e comprovação da eficiência da nossa arte, mas hoje o Jiu Jitsu já tem seu espaço e precisamos, todos nós, sermos exemplos positivos da filosofia e qualidade de vida que ele nos dá. Só o Jiu-Jitsu salva!

Para mais informações, veja https://www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou entre em contato pelo e-mail [email protected]. Também conheça o http://www.geracaoartesuave.com.br/. Boa semana, bons treinos e até a próxima!