Coluna da Arte Suave: a importância de pensar no Jiu-Jitsu como um todo através de lições e ensinamentos; leia

Coluna da Arte Suave: a importância de pensar no Jiu-Jitsu como um todo através de lições e ensinamentos; leia

* Todos nós desejamos que esses dias difíceis acabem logo, que essa pandemia vire passado e que possamos voltar os nossos trabalhos, com academias liberadas, colégios, praias e tudo mais. Que tudo retorne ao normal, e que nessa volta aos treinos, também possamos atualizar nossos conceitos sobre Jiu-Jitsu. 

Pensando nos meus treinos, meus melhores são aqueles que treino arriscando. É claro e sempre escrevo, finalizar é melhor do que ser finalizado. Todo treino sempre nos traz ensinamentos, assim como competir também. Mas o pós-treino também é muito importante e ainda faz parte do treino, porque é o momento de refletir sobre suas lutas: um Jiu-Jitsu mental. Nesses dias atuais, creio que temos bastante tempo para pensar e repensar em nossas lutas, e até em conversas sobre a nossa arte suave.

Numa dessas conversas com os GMs Reyson Gracie e Robson Gracie, falamos em como é importante arriscar movimentos, ir para frente. Acredito também ser importante estar sempre voltando às origens do nosso Jiu-Jitsu. Não podemos esquecer conceitos importantes sobre a nossa arte suave, como a Defesa Pessoal. Nesta conversa, o GM Reyson Gracie me disse um conceito que entendo perfeitamente.  

“Tenha o Jiu-Jitsu como mais um meio de aperfeiçoamento e busca por autoconhecimento”. O Jiu-Jitsu é uma arte que tem de ser vivenciada nos dojos. Vivenciar o Jiu-Jitsu eu creio ser a melhor expressão para esses momentos. O Jiu-Jitsu possui um grande potencial, que é um excelente agente transformador e formador de pessoas de qualquer idade e classe social. Como diz o GM Reyson: “O Jiu-Jitsu, à medida que dá maior autoconfiança ao indivíduo, elevando sua autoestima, contribuindo de forma decisiva na formação da personalidade e do caráter, tem seus resultados comprovados pela melhoria da qualidade de vida”. 

Muitas posições surgem no decorrer dos tempos, sendo executadas exaustivamente, como se fossem chancelas de estar fazendo o Jiu-Jitsu atual, mas vejo as técnicas como atemporais. Os fundamentos não podem ser esquecidos, porque são os pilares que sustentam nossa arte suave. Outra frase que escutei do GM e que acho excelente é: “A arte de vencer cedendo, a arte do virtuoso e a flexibilidade combativa”. 

O Jiu-Jitsu, também dito como xadrez do corpo, requer o uso da inteligência para se criar uma estratégia. Vejo o Jiu-Jitsu como uma filosofia de vida. Acredito que o Jiu-Jitsu bem orientado por professores bem formados pode ter um grande alcance como formador de pessoas. Um Jiu-Jitsu com enfoque educacional e que de maneira nenhuma deixará de descobrir atletas com grande potencial para competições. 

Para mais informações, veja https://www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou entre em contato pelo e-mail [email protected]. Também conheça o http://www.geracaoartesuave.com.br/. Oss!

* Por Luiz Dias