Coluna da Arte Suave: Jiu-Jitsu – a importância de conhecer e divulgar as origens do esporte; leia e opine

Em seu novo artigo na TATAME sobre Jiu-Jitsu, o professor Luiz Dias fala sobre as reflexões do encontro que teve com o GM João Alberto Barreto

Coluna da Arte Suave: Jiu-Jitsu – a importância de conhecer e divulgar as origens do esporte; leia e opine

Em seu novo artigo sobre Jiu-Jitsu, Luiz Dias falou sobre reflexões do encontro que teve com o GM João Alberto Barreto (Foto: Reprodução)

Tive, recentemente, a oportunidade de estar no dojo com o GM João Alberto Barreto. Isso significa para mim sempre ouvir importantes conceitos do nosso Jiu-Jitsu, e uma das frases do GM João Alberto Barreto que mais me impactou foi: “em vez de ser  SI VIS PACEM PARABELLUM, deveríamos praticar a SI VIS PACEM PARAPACEM”, com o Jiu-Jitsu que praticamos. 

Acompanhe abaixo outros artigos escritos pelo professor Luiz Dias:

O Jiu-Jitsu deve nos trazer paz, tranquilidade e equilíbrio para o nosso desenvolvimento como pessoa, w como professor, orientarmos corretamente os nossos alunos. Todas as vezes que tenho essa oportunidade, eu tento absorver ao máximo para aprender e reaprender, afinal, trata-se de um exercício para abrir a mente sobre a nossa Arte Suave, porque são raros esses momentos de poder ter uma aula com um ícone do  nosso Jiu-Jitsu Brasileiro. 

Ele é considerado o melhor e mais técnico aluno formado pelo GM Helio Gracie. Poder dividir o dojo com quem participou da história, escutar episódios marcantes que ajudaram a construir o orgulho da eficiência da nossa Arte Suave, para mim, é uma honra. Tomar conhecimento de episódios de épocas passadas e recontar aos nossos alunos e amigos é uma forma de manter uma memória coletiva pela tradição oral do nosso Jiu-Jitsu. 

Como professor e lutador, creio ser importantíssimo conhecer o máximo possível das nossas origens. A gênese do nosso Jiu-Jitsu. Devemos preservar e perpetuar essa cultura para as gerações mais novas. É um passado que não pode ser esquecido, muito pelo contrário. Todos nós somos reflexos dessa bonita história que começou há idos tempos. Acredito que nesses momentos em que o professor fala de episódios vividos por ele ou por seu mestre, devemos ouvir com a atenção que é merecida. 

Ao escutar e repetirmos depois em outras conversas, entre amigos e alunos, contribuímos em manter viva a cultura que envolve a nossa Arte Suave. Podem ter mídias registrando, mas nunca será o mesmo do que ouvir sentado no dojo. Quem já vivenciou esse momento, sabe do que estou falando. Creio ser muito importante sabermos da origem e evolução da nossa Arte Suave e de fatos marcantes da história de nossos Mestres e do nosso Jiu-Jitsu.  

Memórias de lutas em treinos e de campeonatos, até mesmo de episódios fora das academias são importantes. Todos os lutadores tem suas lembranças particulares das lutas que ficaram marcadas na memória, que fazem parte da sua vida de lutador. Esse passado que nos deu esse presente não pode cair no esquecimento. Como professor e lutador, creio ser nosso dever preservar a nossa história, replicando em nossas academias. Não podemos deixar que essas memórias sejam esquecidas.

Acredito que o Jiu-Jitsu nasce e se desenvolve primeiro na mente, para depois refletir no corpo. Num determinado momento, o GM João Alberto Barreto falou frases que servem para uma reflexão. Uma delas é sobre a importância do professor de Jiu-Jitsu: “Como professores, devemos saber educar e reeducar os alunos”. O Jiu-Jitsu vai além de campeonatos, o Jiu-Jitsu é uma grande filosofia de vida. Um estilo de vida, de encarar a vida que te prepara para o mundo.

Para mais informações, veja www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou entre em contato pelo e-mail [email protected]. Também conheça o www.geracaoartesuave.com.br/.

* Por Luiz Dias

Para conferir mais notícias sobre Jiu-Jitsu, clique aqui