Coluna da Arte Suave: como lidar com o medo e transformá-lo em um aspecto positivo; leia

Em seu novo artigo, o professor Luiz Dias fala sobre como lidar com a questão do medo no Jiu-Jitsu; leia e opine

Coluna da Arte Suave: como lidar com o medo e transformá-lo em um aspecto positivo; leia

Em seu novo artigo, o professor Luiz Dias fala sobre como lidar com a questão do medo no Jiu-Jitsu (Foto: Ilan Pellenberg)

O medo, sentimento que ninguém gosta de sentir, é criado pelo nosso próprio pensamento. Enfim, tal sentimento, não importa o nome que você dê, mas ele está no fundo de sua mente, pronto para crescer. Se você o alimentar, ele irá parar a sua mente e a derrota será certa. Mas se soubermos usar esse sentimento de uma maneira positiva, podemos torná-lo uma grande força de evolução e energia em nossas lutas e em nossas vidas. 

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Procure entender a origem do seu medo, e a partir dele, o seu ponto fraco poderá se tornar um ponto forte. Não adianta evitar, fugir do que você teme. Enfrente seus medos. Acredito que o melhor caminho é enfrentar o que tememos. Aquele adversário que te derrotou, te mostrou aonde você precisa melhorar e mostra a direção certa para uma preparação melhor nos pontos que você tem que treinar para a sua evolução. 

Você pode e deve realizar desafios internos, como lutar com adversários que você hoje pode não vencer, mas se você derrotar sua própria resistência e enfrentá-lo de novo, procurando o desafio, já é de grande valia. O principal nesse momento de evolução é focar em dar o seu melhor na hora da luta. E não ficar pensando se pode perder. 

Saia da sua zona de segurança, vá buscar a sua própria superação. O pior, creio eu, não é perder, e sim não tentar. Desistir sem lutar. Essa desistência pode ser num treino que você recusa, porque acha que vai tomar “um carro”. São esses pensamentos adversos que você tem que procurar evitar, e vencer suas resistências internas, seus temores. 

Provoque o desafio. Percebi isso comigo. Lembro-me de uma vez em que recusei lutar com um amigo que normalmente me amassava. Voltei para casa com essa minha recusa na cabeça: “porque eu recusei?” O medo tinha me paralisado. Eu não lutei. Perdi sem lutar, que é a pior das derrotas. Fiquei remoendo esse fato por um bom tempo, fiquei irado comigo mesmo com esse vacilo. Vi que oportunidade boa eu tinha perdido para o meu desenvolvimento técnico e mental. 

Passado um tempo, num treino na academia, encontrei com ele de novo. No primeiro momento, pensei em evitar uma nova luta. Perder de novo seria terrível para mim, afinal, ninguém gosta de ser derrotado. Mas percebi que era o momento de enfrentar esse desafio particular. Chamei-o para um treino e voltamos a lutar. O finalizei e voltamos a treinar até o tempo acabar. Depois, voltando para casa, reparei que o que mais me deixou contente não era a vitória sobre ele, era eu ter vencido o meu medo e tê-lo chamado para o combate. 

Eu poderia até ter perdido de novo neste treino, mas o principal, para mim, foi ter vencido o medo. Era só mais uma luta. E a partir desse treino, entendi como o medo pode atrapalhar a minha vida. O medo pode ser o seu maior inimigo, porque ele te bloqueia, cria derrotas onde não existem, te faz se sentir mal depois de fugir do combate. Mas se você encarar o medo como um desafio a ser vencido, mais um degrau em sua evolução é dado. Vença seus medos e façam eles terem medo de você.

Para mais informações, veja www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou entre em contato pelo e-mail [email protected]. Também conheça o www.geracaoartesuave.com.br/.

* Por Luiz Dias

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