Com bons resultados, Gabriel Fedor fala sobre evolução da arte suave: ‘Está muito equilibrado’
Atleta de 26 anos, Gabriel Fedor se mudou nesse ano para a Califórnia, nos Estados Unidos, em busca de evolução. Campeão do mundo em 2015, quando derrotou Ricardo Evangelista na final da categoria pesadíssimo, Gabriel vive o seu primeiro ano completamente focado no esporte, já que apenas no fim de 2016 terminou a faculdade de Direito. Competindo no cenário norte-americano, o lutador vem de um bom resultado ao vencer o “All Star” do BJJ Tour, evento de destaque no cenário norte-americano.
“Foi bacana a experiência, primeira vez que lutei nessa federação (BJJ Tour). Gostei bastante, é um evento bem organizado, e o mais importante, muito profissional, que valoriza o atleta, paga tanto categoria, quanto absoluto. O BJJ Tour já é bem tradicional aqui nos Estados Unidos, tem alguns anos. Lutei na última edição e como ainda terão mais dois campeonatos, esse ano pretendo voltar”, afirmou.
Além do título no BJJ Tour, Gabriel também faturou esse ano o Roma Open, além de subir ao pódio em outros eventos internacionais, como o Europeu No-Gi, Grand Slam, Miami Open e o Berkut. Treinando em Long Beach, na Checkmat do Mestre Léo Vieira, o capixaba vive a expectativa de melhores resultados na carreira pelas próximas competições que pretende disputar.
“Tive alguns bons resultados, mas não ótimos. Estou feliz, mas não completamente satisfeito. Tenho certeza que posso melhorar, tenho potencial para isso. Acredito que ainda não voltei a melhor fase, mas desse para o ano que vem, vou estar preparado para almejar voos mais altos na carreira”.
Um dos esporte de combate que mais cresce no mundo, o Jiu-Jitsu vem ganhando cada vez mais adeptos, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, além de países do mundo árabe. Acostumado a lutar em eventos ao redor do planeta, Gabriel tem se surpreendido com o nível de competição atual, com cada vez mais lutadores de alto nível competindo na modalidade.
“Com certeza, o Jiu-Jitsu atual está muito equilibrado. Está muito mais profissional, com muita gente treinando, e pessoas vivendo apenas do esporte como meio de vida. Graças a Deus, tem muitos campeonatos valorizando os lutadores, ainda não é o patamar desejado, mas estamos trabalhando para melhorar, isso que importa”, finalizou Gabriel.
Entre as principais competições que o lutador de 26 anos deve disputar, está o Mundial sem quimono, que acontece esse ano, mas ainda não tem data confirmada para acontecer.