Com disputa de título no Shooto, ‘Fiuri’ Ribeiro sonha com carreira internacional: ‘Cinturão será meu bilhete dourado’

Com disputa de título no Shooto, ‘Fiuri’ Ribeiro sonha com carreira internacional: ‘Cinturão será meu bilhete dourado’

Atleta da equipe Nova União, “Fiuri” Ribeiro está prestes a fazer a luta mais importante da sua carreira no MMA profissional. No próximo dia 13 de dezembro, o casca-grossa vai disputar o cinturão dos super-galos diante de Aleandro Caetano no card do Shooto Brasil 106, que vai acontecer no Rio de Janeiro. Para Fiuri, será a segunda chance de disputar um título da organização. Na primeira oportunidade, em 2018, o mineiro acabou sendo derrotado por Glyan Alves por nocaute técnico no terceiro round, em duelo válido pelo Shooto Brasil 88.

Pouco mais de dois anos depois, Fiuri se vê pronto para faturar o título de uma das principais organizações de MMA da América Latina. Aos 31 anos e com um cartel de nove vitórias e apenas duas derrotas na modalidade, o lutador considera que a conquista do cinturão pode levá-lo a voos ainda maiores na carreira, como, por exemplo, oportunidades no cenário internacional.

“Óbvio que meu objetivo, depois de me tornar o rei do Shooto Brasil, é me tornar o rei do mundo, desbravar territórios, ir onde ninguém nunca foi, fazer coisas que ninguém nunca fez. Pretendo, sim, fazer uma carreira internacional, e tenho certeza que esse cinturão do Shooto vai ser meu ‘bilhete dourado’, ele vai me levar para os maiores eventos do mundo. Essa luta pelo cinturão vai ser minha última no Brasil, tenho certeza disso. Depois que eu conquistar esse título, vou assinar com o UFC ou algum outro grande evento e vou iniciar minha carreira internacional em busca de um título mundial”, projetou o casca-grossa, em entrevista à TATAME.

Confira a entrevista completa com ‘Fiuri’ Ribeiro:

– Preparação para disputa de cinturão no Shooto Brasil 106

A preparação está a melhor possível, porque tive tempo de sobra para me preparar para essa luta, uma disputa de cinturão que venho me preparando desde maio. Seria contra o ex-campeão Elvis Silva, mas ele recusou lutar comigo, abriu mão do cinturão. Então, o evento buscou outro atleta e, entre todos, o Aleandro Caetano foi quem aceitou. Venho de um camp longo, focado para essa disputa de título, tive tempo para lapidar todas as áreas possíveis e tenho certeza que vou chegar na minha melhor forma, acho que nunca me preparei tanto para uma luta.

Meu camp com o Itallo Vilardo é excelente, estou com ele desde a minha primeira luta pela Nova União, desde 2016, ele sempre foi meu preparador físico desde que vim aqui para o Rio de Janeiro. A gente se entende muito bem, gosto muito da metodologia dele e, sem sombra de dúvidas, é o melhor sistema de treinos. A Nova União é minha família, minha casa, aqui encontro um material humano incrível. Não tem como treinar aqui e não se sentir preparado. Diversos campeões mundiais foram formados aqui, como José Aldo e Dudu Dantas, outros campeões estão vindo treinar conosco e usufruir do nosso espaço e treinadores, caso do Rafael dos Anjos, por exemplo. Estar na Nova União e ter o auxílio de treinadores como Léo Santos, Hacran Dias e Geovani Diniz é um privilégio enorme. Sem contar no Dedé Pederneiras, que é meu grande mestre. Tenho os melhores do mundo ao meu lado. Fiz mais de 300 minutos de sparring somente nessas últimas oito semanas. Não há situação que eu não tenha vivenciado. Estou preparado para qualquer situação.

– Análise do adversário em disputa de título

Eu avalio meu oponente como um bom atleta. Se eu achasse que ele não tem o nível técnico para lutar comigo, eu nem aceitaria essa luta. É um atleta duro, experiente, mas eu sou um ‘bicho’ diferente. Estou em outro nível. Apesar dele ser duro, eu sou ainda mais, tenho todas as armas para vencê-lo, o estilo dele casa com o meu. Não tem como eu ver essa luta de outra forma a não ser nocauteando ou finalizando ainda no primeiro round. As melhores hipóteses para ele é eu acabar com essa luta o mais rápido possível. Ele não vai querer ficar preso comigo naquela jaula por 25 minutos.

– Trajetória no MMA nacional e importância de título no Shooto Brasil

Já tenho uma trajetória consolidada no Shooto Brasil e no cenário nacional, já fui apontado como um dos melhores da categoria peso-pena do Brasil, em 2017, já tive a oportunidade de disputar o cinturão, mas a vitória escapou. Sem dúvida, essa é a luta mais importante da minha carreira. É um cinturão que exporta vários atletas para os maiores eventos do mundo. Se você é campeão do Shooto Brasil, você é campeão Sul-Americano de MMA, é algo grandioso. Esse cinturão é importantíssimo, e minha mente e corpo estão mais do que preparados para esse desafio.

– Sonho de iniciar carreira internacional no MMA

Dia 13 vou ser o campeão, não aceito nada menos do que isso, não há nada mortal nessa terra que me tire esse título. Óbvio que meu objetivo, depois de me tornar o rei do Shooto Brasil, é me tornar o rei do mundo, desbravar territórios, ir onde ninguém nunca foi, fazer coisas que ninguém nunca fez. Pretendo, sim, fazer uma carreira internacional, e tenho certeza que esse cinturão do Shooto vai ser meu ‘bilhete dourado’, ele vai me levar para os maiores eventos do mundo. Essa luta pelo cinturão vai ser minha última no Brasil, tenho certeza disso. Depois que eu conquistar esse título, vou assinar com o UFC ou algum outro grande evento e vou iniciar minha carreira internacional em busca de um título mundial.