Com luta no UFC 259, Rogério Bontorin ‘sonha alto’ e diz que enfrentaria o compatriota e campeão Deiveson Figueiredo: ‘Não vejo problemas’

Com luta no UFC 259, Rogério Bontorin ‘sonha alto’ e diz que enfrentaria o compatriota e campeão Deiveson Figueiredo: ‘Não vejo problemas’

* Considerado uma das promessas brasileiras na categoria peso mosca do Ultimate, Rogério Bontorin vinha invicto na organização, com duas vitórias, mas conheceu a primeira derrota em sua última apresentação, que aconteceu em fevereiro do ano passado, diante de Ray Borg, na decisão unânime dos jurados. Oitavo colocado no ranking da divisão, o atleta de 28 anos vai em busca da recuperação no próximo dia 6 de março, no aguardado card do UFC 259, em Las Vegas (EUA), quando terá pela frente o neozelandês Kai Kara-France, que coincidentemente, ocupa a mesma posição de Rogério no ranking da companhia.

Com um cartel de 16 vitórias e apenas duas derrotas no MMA profissional, o paranaense retorna após praticamente um ano sem lutar, tempo necessário para ajustar seu jogo, fazer um camp completo, curar lesões e, possivelmente, mostrar novas armas no importante confronto. Ciente de que um triunfo pode levá-lo ao Top 5 dos moscas, Bontorin exaltou a preparação que fez visando o combate no dia 6 de março.

“Sinto que estou muito bem fisicamente e tecnicamente. Até o momento, o meu camp vem tendo muita trocação, que é o que eu espero da luta e, consequentemente, do meu adversário. Acho que pude aperfeiçoar bem meu jogo nessa área, mas me vejo pronto para lutar em qualquer jeito que precisar. Está sendo uma preparação muito positiva, agora é só ajustar algumas coisas nessa reta final e ir em busca da vitória no dia 6. Tenho tudo para fazer uma grande apresentação e vou em busca do triunfo a qualquer custo”, disse o lutador em entrevista à TATAME, para logo depois falar do revés sofrido para Ray Borg.

“Com certeza, tiro aprendizados da derrota para o Ray Borg, mas vejo que ele tem um jogo bem diferente em relação ao Kai Kara France, são estilos bem distintos de luta. Óbvio que procurei ajustar algumas coisas após a derrota para o Borg, mas agora é uma nova luta, um outro adversário e, mais uma vez, vou para dar o meu melhor e me manter bem ranqueado dentro da categoria. Vejo que será uma luta de muita trocação, mas também vejo a possibilidade de ter quedas e Jiu-Jitsu. Será uma luta completa para os fãs de MMA”.

Profissional no MMA desde 2013 e integrante do plantel de atletas do UFC há aproximadamente dois anos, quando veio do reality show “Contender Series”, Rogério Bontorin é novo (28 anos) e sabe que ainda tem uma longa caminhada pela frente até atingir voos maiores dentro da organização. Com “pés no chão”, o casca-grossa evita falar em próximos adversários, mas não descarta nem mesmo enfrentar lutadores brasileiros, como é o caso de Deiveson Figueiredo, atualmente o campeão peso-mosca do Ultimate.

“Primeiro eu pretendo vencer a luta de sábado, quero vencer bem, e depois eu penso com calma no que vai acontecer em relação às próximas lutas. Ainda é um pouco cedo para eu pensar em cinturão, mas eu não vejo problema em disputar o título com um brasileiro, caso o Deiveson Figueiredo siga como campeão. A primeira luta dele contra o Brandon Moreno foi excelente e vejo que a revanche tem tudo para ser melhor”.

CARD COMPLETO:

UFC 259
UFC Apex, em Las Vegas (EUA)
Sábado, 6 de março de 2021

Card principal
Peso-meio-pesado: Jan Blachowicz x Israel Adesanya
Peso-pena: Amanda Nunes x Megan Anderson
Peso-galo: Petr Yan x Aljamain Sterling
Peso-leve: Islam Makhachev x Drew Dober
Peso-meio-pesado: Thiago Marreta x Aleksandar Rakic

Card preliminar
Peso-galo: Dominick Cruz x Casey Kenney
Peso-galo: Song Yadong x Kyler Phillips
Peso-mosca: Joseph Benavidez x Askar Askarov
Peso-palha: Livinha Souza x Amanda Lemos
Peso-leve: Uros Medic x Aalon Cruz
Peso-galo: Trevin Jones x Mario Bautista
Peso-meio-médio: Sean Brady x Jake Matthews
Peso-mosca: Tim Elliott x Jordan Espinosa
Peso-mosca: Rogério Bontorin x Kai Kara-France
Peso-meio-pesado: Carlos Ulberg x Kennedy Nzechukwu

* Por Mateus Machado