Com homenagens a lendas do Vale-Tudo e MMA, Cidade das Artes Marciais é inaugurada no Rio de Janeiro; saiba mais
Foi inaugurada, na manhã desta quarta-feira (12), a Cidade das Artes Marciais, situada ao lado da Avenida Abelardo Bueno, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ao todo, são 12 praças batizadas com nomes de figuras importantes para o desenvolvimento dos esportes de combate, como Konde Coma e a família Gracie.
Além disso, também foi inaugurada a calçada da fama, onde 60 ícones das artes marciais tiveram os nomes cravados em placas; desde ídolos da atual geração, como Anderson Silva, irmãos Nogueira, José Aldo e Wanderlei Silva, até ícones do Vale-Tudo como Waldemar Santana, João Alberto Barreto e Eugênio Tadeu.
Idealizador do projeto, o vereador e faixa-preta de Jiu-Jitsu Marcelo Arar comemorou o sucesso do evento de inauguração, que contou com o prestígio de inúmeras lendas do mundo das lutas, e projetou que o local será um importante ponto turístico da Cidade Maravilhosa no decorrer dos próximos anos.
“Estou muito feliz. O poder público finalmente está dando uma atenção às artes marciais. A capital mundial das artes marciais é o Rio de Janeiro, é onde a família Gracie desenvolveu o Jiu-Jitsu brasileiro e exportou para o mundo todo. São praças e a calçada da fama eternizando grandes lutadores e mestres”, destacou.
Ícone do Vale-Tudo carioca e brasileiro nos anos de 1990, o peso-pesado Pedro Rizzo foi um dos homenageados na calçada da fama. Discípulo de Marco Ruas – outra lenda do esporte -, ele exaltou a iniciativa, que, na sua opinião, repara uma injustiça histórica cometida pelo Hall da Fama do UFC.
“O Rio de Janeiro é a capital das artes marciais mundiais, tudo começou aqui. As pessoas olham para os Estados Unidos, Hall da Fama… Hall da Fama está aqui. Todas as pessoas que estão nesta calçada merecem estar nesse hall, são pessoas que têm importância no mundo do MMA, pessoas que, não fossem elas, não existiria nem UFC. Sinceramente, a gente não precisa de Hall da Fama, a gente precisa disso aqui”, vibrou.