TATAME
  • UFC
  • Jiu-Jitsu
    • Mundial de Jiu-Jitsu 2017
    • Mundial de Jiu-Jitsu 2018
    • Mundial de Jiu-Jitsu 2019
    • Mundial de Jiu-Jitsu 2021
    • BJJ Stars
    • BJJBET
  • MMA
    • Bellator
    • PFL
    • Brave
    • Bellator
    • One Championship
  • ADCC
    • ADCC 2017
    • ADCC 2019
    • ADCC 2022
  • Boxe
  • Caratê
  • Kickboxing
  • Judô
  • Muay Thai
  • Artigo
  • Código de Bônus
Sem resultado
Ver todos os resultados
TATAME
  • UFC
  • Jiu-Jitsu
    • Mundial de Jiu-Jitsu 2017
    • Mundial de Jiu-Jitsu 2018
    • Mundial de Jiu-Jitsu 2019
    • Mundial de Jiu-Jitsu 2021
    • BJJ Stars
    • BJJBET
  • MMA
    • Bellator
    • PFL
    • Brave
    • Bellator
    • One Championship
  • ADCC
    • ADCC 2017
    • ADCC 2019
    • ADCC 2022
  • Boxe
  • Caratê
  • Kickboxing
  • Judô
  • Muay Thai
  • Artigo
  • Código de Bônus
Sem resultado
Ver todos os resultados
TATAME
Sem resultado
Ver todos os resultados
Home Revista TATAME Edição #259

Com larga experiência, árbitro celebra evolução do Jiu-Jitsu, mas ainda não vê profissionalização: ‘Falta valorização’

por Mateus Machado
11 de janeiro de 2020
em Edição #259, Edição da Semana
Com larga experiência, árbitro celebra evolução do Jiu-Jitsu, mas ainda não vê profissionalização: ‘Falta valorização’

Árbitro em diversas competições, Alan Moraes falou sobre o Jiu-Jitsu profissional (Foto: Vitor Freitas)

74
COMPARTILHAMENTOS
1.2k
VISUALIZAÇÕES
Compartilhe no FacebookCompartilhe no Twitter

* Ao longo dos anos, o Jiu-Jitsu vem se desenvolvendo e o crescimento se reflete em diversas áreas, seja no aumento do número de praticantes, criação de novas Federações/Confederações, novos campeonatos surgindo, implementação de novas regras, o acréscimo das premiações aos campeões de alguns eventos ou torneios de lutas casadas, entre outros fatores que ajudam a valorizar cada vez mais o esporte e quem o pratica.

Você também deve gostar de...

Tayane Porfírio fala sobre razões para mudança de equipe, relação com Gigi Paiva e afirma: ‘Não olhei para as críticas’

Mahamed Aly relembra apoio de Penco ao trocar de equipe: ‘Quando o professor apoia o jovem, ele tem sua gratidão para sempre’

Michael Langhi apoia profissionalismo, mas alerta para ‘mercado’ do Jiu-Jitsu: ‘Não é como Futebol, onde quem pagar mais, leva’

Outra mudança também se reflete na arbitragem, que com a questão da tecnologia e outros “mecanismos”, também acompanha o processo de evolução que toma conta da arte suave com o passar dos anos. Com todo esse crescimento, a pergunta que mais vem se tornando frequente é a seguinte: o Jiu-Jitsu, de fato, se tornou profissional? Para isso, a TATAME conversou com Alan Moraes, faixa preta 4º grau e árbitro oficial dos principais torneios relacionados à modalidade.

Ao ser questionado se o Jiu-Jitsu, com a evolução dos últimos anos, se tornou realmente profissional, Alan fez elogios ao crescimento do esporte, no entanto, adotou um tom mais “cauteloso” ao falar sobre a profissionalização do esporte, ressaltando que as autoridades precisam investir mais no esporte para que o mesmo seja visto de uma maneira mais adequada nesse sentido.

“Acho que estamos longe de um Judô, por exemplo, mas estamos à frente de quase todas artes marciais em termos de organização e em número de praticantes. O Jiu-Jitsu precisa de um olhar mais atencioso das nossas autoridades e empresários. Vários países reconhecem o Jiu-Jitsu como uma arte capaz de mudar e ajudar na evolução de seu povo. Acho que falta ainda essa valorização para que o Jiu-Jitsu ganhe mais lugar de destaque”, destacou Alan, afirmando ainda que, apesar das melhorias relacionadas à arbitragem, grande parte dos profissionais ainda não possuem uma remuneração condizente com o trabalho realizado.

“Um bom árbitro consegue fazer um salário médio se trabalhar em todos os eventos, todos os sábados e domingos de cada mês. Mas acredito que ainda estamos bem distantes de uma remuneração que condiz com a importância da profissão e, principalmente, se comparar com investimentos que muitos árbitros fazem em suas carreiras”.

Confira outros trechos da entrevista com Alan Moraes:

– Você já disputou inúmeras competições e atualmente segue muito próximo do Jiu-Jitsu. Como você avalia o desenvolvimento e a profissionalização do Jiu-Jitsu desde então? Foi de fato uma grande mudança ou ainda há muito a ser feito?

O Jiu-Jitsu em si sofreu várias mudanças. A mais importante, na minha opinião, foi o desenvolvimento e o crescimento do Jiu-Jitsu esportivo. Acho que esse foi um fator importante que ajudou a popularizar e o trouxe mais para perto da sociedade, fazendo com que não só os eventos se profissionalizassem, mas todos os profissionais envolvidos, como staff, árbitros, atletas e professores. Hoje, dentro, do que envolve o Jiu-Jitsu competitivo, temos cursos de formação e capacitação de árbitros e staff, atletas buscando profissionais mais capacitados para aumento de performance, academias com planos de aula e programas para todos os tipos de público.

– Você competiu em uma época em que premiações sequer eram cogitadas, e hoje muitas Federações e outras organizações do Jiu-Jitsu já concedem boas premiações aos atletas. Na sua opinião, hoje em dia já é possível que um atleta, seja ele faixa preta ou não, possa viver do esporte através de premiações em torneios ou patrocínios?

Acredito que já estamos bem perto disso, mesmo que seja ainda uma minoria, mas já temos atletas profissionais vivendo somente do Jiu-Jitsu. As Federações estão cada vez mais investindo, e para ter os melhores atletas em seus eventos, estão investindo com passagens e prêmios em dinheiro. Além das Federações, temos grandes eventos profissionais, que pagam grandes quantias em dinheiro. Acho que estamos caminhando para que todos os atletas possam, de fato, conseguir viver do Jiu-Jitsu. Falta mais incentivo do governo e empresas interessadas em apoiar a base do esporte.

– Como árbitro, como você encarou e lida com a constante mudança das regras em torneios nos últimos anos? O que você mais considera que mudou e influenciou no esporte através da implementação de novas regras? E quais delas você considera mais importantes terem sido implementadas?

Para trabalhar em diferentes Federações, é preciso estudar sempre, estar sempre se atualizando e se capacitando. As regras evoluíram de acordo com o surgimento de novas técnicas, que foram adaptadas primeiro para que o Jiu-Jitsu não perdesse a sua essência de combate, arte marcial, e depois como esporte. A mudança mais efetiva e que fez com que a luta se tornasse mais dinâmica foram nas penalidades. Antes se dividiam em leve, grave… Não se somavam. Hoje se divide em grave e falta de combatividade, se somando, fazendo uma luta mais dinâmica, principalmente na faixa preta, que são 10 minutos. Lembrando que a falta gravíssima leva o atleta à desclassificação direta.

– Como você avalia o nível da arbitragem atualmente? Como você procura lidar com críticas de atletas, professores e torcida sobre possíveis erros?

Acredito que hoje temos um dos melhores quadros de arbitragem, com profissionais preocupados em se capacitar, tanto com a regra quanto com as técnicas de Jiu-Jitsu. Hoje temos cursos, reuniões e vídeos para estudo. Tudo para buscar diminuir cada vez mais os erros. As críticas fazem parte da profissão, desde que sejam feitas de forma educada. Na hora, tento apenas absorver o que é lúcido e o resto tento me abster. Tentamos sempre aprender com nosso erros, porque o objetivo é não errar de novo. Todos nós temos a consciência de que uma competição envolve muito para o atleta, professor e família. Todos nós somos professores e atletas, alguns ainda competem, por isso sabemos e temos a preocupação de dar o nosso melhor para que os erros não aconteçam.

– Como é atualmente o processo para arbitrar nas principais federações e qual tipo de certificado o profissional necessita para se tornar apto a arbitrar? Quais dicas você daria para quem deseja seguir o mesmo caminho?

Praticamente todas federações hoje têm seus cursos de regras. Estudar e aprender nunca é demais. Para ser árbitro de determinada federação, você deve fazer o seu curso e ser aprovado no estágio. Não basta apenas fazer a prova e falar que já é árbitro de tal federação. Somente após todo esse processo você passará a fazer parte do quadro de arbitragem. Importante para quem hoje quer ser árbitro é que seja, no mínimo, faixa marrom, que goste de estudar Jiu-Jitsu, que tenha experiência como atleta e, principalmente, saber interpretar a regra.

– Quanto, em média, as principais Federações pagam a um árbitro? Quais são as que pagam mais?

A diária de um árbitro é de 330 reais, mas dependendo do evento, pode vir a aumentar um pouco mais. Normalmente eventos particulares de lutas casadas e GPs são os que pagam os melhores cachês.

* Por Mateus Machado

Tags: AJPAlan MoraesarbitragemÁrbitrosarte suaveCBJJEdição da SemanaIBJJFJiu-Jitsu
Compartilhar30Tweetar19

Mateus Machado

Notícias recomendadas

Tayane Porfírio fala sobre razões para mudança de equipe, relação com Gigi Paiva e afirma: ‘Não olhei para as críticas’

por Mateus Machado
15 de dezembro de 2020
0
Retorno à AJP Tour, Gabi Garcia e mudança para o MMA em 2021: Tayane abre o jogo sobre os próximos passos da carreira

* Considerada um dos principais nomes do Jiu-Jitsu feminino, Tayane Porfírio passou por grandes mudanças nos últimos anos. A faixa-preta deixou a Alliance, onde foi treinada por anos...

Ler mais

Mahamed Aly relembra apoio de Penco ao trocar de equipe: ‘Quando o professor apoia o jovem, ele tem sua gratidão para sempre’

por Yago Rédua
15 de dezembro de 2020
0
Aly cita ‘arapuca’ de Meregali no Mundial 2019 e analisa nível: ‘Todo ano melhora’

* É comum o atleta, em algum momento de sua jornada rumo ao topo do Jiu-Jitsu, se perguntar se a equipe que ele faz parte é a melhor...

Ler mais

Michael Langhi apoia profissionalismo, mas alerta para ‘mercado’ do Jiu-Jitsu: ‘Não é como Futebol, onde quem pagar mais, leva’

por Yago Rédua
11 de dezembro de 2020
0
Michael Langhi apoia profissionalismo, mas alerta para ‘mercado’ do Jiu-Jitsu: ‘Não é como Futebol, onde quem pagar mais, leva’

* Tetracampeão mundial de Jiu-Jitsu e recentemente aposentado do esporte, Michael Langhi segue trabalhando com a arte suave e, atualmente, é responsável pela Alliance São Paulo. O faixa-preta,...

Ler mais

Rodrigo Feijão cita importância do contexto nas trocas de equipe e responde sobre os irmãos Munis: ‘Sem ressentimento’; confira

por João Carlos Cavalcanti
1 de dezembro de 2020
0
Rodrigo Feijão cita importância do contexto nas trocas de equipe e responde sobre os irmãos Munis: ‘Sem ressentimento’; confira

* Responsável pelo Clube Feijão, em Maringá (PR), e formador de diversos jovens campeões, Rodrigo Feijão vive o Jiu-Jitsu intensamente, seja nos treinos ou acompanhando seus alunos em...

Ler mais

Professor e pai, Márcio Rodrigues já observa com ‘naturalidade’ troca de equipes e diz a respeito dos filhos: ‘Eu entenderia também’

por João Carlos Cavalcanti
27 de novembro de 2020
0
Professor e pai, Márcio Rodrigues já observa com ‘naturalidade’ troca de equipes e diz a respeito dos filhos: ‘Eu entenderia também’

* "Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o em uma equipe que gera resultados". A frase no perfil do professor Márcio Rodrigues diz um...

Ler mais
Próximo post
Patricky revela que lutou final de GP do Rizin com a mão quebrada e aguarda por revanche no cage: ‘Sou mais acostumado’

Patricky revela que lutou final de GP do Rizin com a mão quebrada e aguarda por revanche no cage: 'Sou mais acostumado'

Todos os direitos resevados © 2022 –  TATAME

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • UFC
  • Jiu-Jitsu
  • MMA
  • Boxe
  • Grappling
  • Judô
  • Kickboxing
  • Caratê
  • Muay Thai
  • Artigo
  • Código de Bônus

Todos os direitos resevados © 2022 –  TATAME

Usamos cookies no nosso site para proporcionar uma melhor experiência ao lembrar suas preferiencias e visitas repetidas. Clicando em “Aceitar todos”, você concorda em usar todos os cookies. No entanto, você pode acessar as "Configurações de Cookie" para controlar o consentimento.
Configurações dos CookiesAceitar todos os cookies
Administrar consentimento

Privacy Overview

This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary
Sempre ativado
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
CookieDuraçãoDescrição
cookielawinfo-checkbox-analytics11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics".
cookielawinfo-checkbox-functional11 monthsThe cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional".
cookielawinfo-checkbox-necessary11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary".
cookielawinfo-checkbox-others11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other.
cookielawinfo-checkbox-performance11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance".
viewed_cookie_policy11 monthsThe cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data.
Functional
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytics
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Others
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.
SALVAR E ACEITAR