Com sucesso dos eventos de Jiu-Jitsu, Prime Esportes se consolida no mercado e projeta ‘continuação’; saiba mais

Com sucesso dos eventos de Jiu-Jitsu, Prime Esportes se consolida no mercado e projeta ‘continuação’; saiba mais

* Representante da Prime Esportes, uma das mais tradicionais e renomadas marcas de artigos voltados para o mundo da luta, Fabiano Marinho resolveu apostar em uma nova vertente. Desde 2016, realiza frequentemente o Prime Esportes Jiu-Jitsu Experience, que a cada evento reúne mais atletas e, ao longo dos últimos dois anos, já promoveu edições de alto nível até fora do Brasil.

“A ideia (da criação do Prime Esportes Jiu-Jitsu Experience) foi de um amigo, que é nosso coordenador do evento até hoje. Ele queria fazer um evento com o nome da Prime e eu neguei umas três/quatro vezes. Fiquei meio receoso, mas ele me convenceu. Fizemos o primeiro evento e o recorde, até então, de uma competição de um dia só, sem ser Federação particular, era do Sou Competidor, que reuniu mais de 1.100 atletas. O nosso teve 1.280 atletas inscritos, em média. Tem sido um sucesso desde então e assim esperamos que continue. As coisas mudam, mas a gente está tentando sempre fazer diferente e melhor para ter uma continuidade”, celebrou Fabiano, que animado com o crescimento constante da competição, falou também sobre o objetivo da marca em relação ao torneio.

“O nosso objetivo é divulgar a marca e ajudar no crescimento do Jiu-Jitsu. A gente tenta fazer de uma forma bem diferente, errar menos, tentar fazer um campeonato bonito e atrativo. Mas o principal é levar o nome da marca para todos os cantos do país e até fora dele. O evento é um sucesso, as pessoas gostam de participar, fazem diversos elogios, muita gente tem seguido o nosso circuito, então acho que de alguma forma a gente tem colaborado, sim, para o crescimento do esporte”.

Mesmo não se tratando de uma Federação dentro do Jiu-Jitsu, o fato da Prime Esportes realizar campeonatos cada vez mais bem organizados faz com que a empresa esteja em evidência no cenário nacional da arte suave. Apesar disso, Fabiano ressaltou que o foco está, exclusivamente, em promover a marca e contribuir para a evolução do esporte, sem qualquer “concorrência” às principais Federações.

“A gente nem se compara a eles (IBJJF, CBJJ e UAEJJF). Somos muito pequenos perto deles e também não somos concorrentes, somos parceiros. A gente corre em paralelo, olhamos nosso calendário para não confrontar com ninguém, e se vier de confrontar, eu automaticamente remarco ou cancelo. São parceiros, clientes e amigos. Acho que a gente ainda está muito pequeno para chegar no nível deles e também nem queremos. A gente quer continuar fazendo esse circuito bacana, gostoso de se lutar, com vários atrativos para os atletas e o público. Temos como exemplo a IBJJF, que organizou o esporte e muita gente vive disso hoje graças a eles, digamos assim”, detalhou.

Além das Federações renomadas no Jiu-Jitsu, casos de IBJJF, CBJJ e UAEJJF atualmente, outras Confederações, como CBJJD, CBJJE, CBJJO, entre outras, vêm auxiliando e, obviamente, contribuindo diretamente para a evolução do esporte como um todo. Com um trabalho notável à frente da Prime, Fabiano procurou ressaltar a importância dessas companhias menores para o desenvolvimento e fomento do Jiu-Jitsu no Brasil.

“Tudo isso é importante, até mesmo para o mercado ter um equilíbrio. É bom, porque não existe um mercado sem concorrência e eles fazem um bom trabalho em suas respectivas regiões. São Federações e Confederações com documentos em dia. Claro que as principais são IBJJF, a CBJJ e UAEJFF, mas todas são importantes. O equilíbrio vem através da concorrência, porque sem ela, você não tem parâmetro. Admiro muito o trabalho feito pelo Rogério Gavazza, pelo Moisés Murad e o Walter. São trabalhos importantes”.

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Por fim, Fabiano Marinho tratou de negar que exista qualquer tipo de “monopólio” envolvendo as principais Federações da arte suave. Para sustentar sua tese, o representante da Prime citou as parcerias existentes entre as maiores e menores Confederações e a importância do trabalho realizado pelos órgãos de maior relevância no esporte, citando, por exemplo, a CBJJ, que este ano organizou o seu Campeonato Brasileiro, em Barueri (SP), com mais de sete mil atletas inscritos.

“De jeito nenhum (existe monopólio), por isso que existem as Federações locais. Geralmente, cada estado tem duas ou três Federações Estaduais, claro que uma delas trabalha com uma dessas Federações maiores. Tem uma que é ligada com a IBJJF e a CBJJ, que na verdade são a mesma coisa, e outra que é ligada à UAEJJF. Não existe monopólio, mas sim quem faz melhor, quem faz pior e quem tem mais credibilidade. Existem pesos e valores. Se não fossem eles, o Jiu-Jitsu nem existiria da forma que é hoje. Todas elas trabalham muito bem. O Brasileiro de Jiu-Jitsu da CBJJ teve 7.500 atletas lutando em sete dias, isso é um fenômeno, um grande feito. As instituições menores também são muito importantes para suas regiões”, encerrou.

* Por Mateus Machado