Confirmado no ADCC 2022, faixa-preta fala de expectativa para o torneio: ‘Lá o bicho pega’

Destaque na seletiva de Balneário Camboriú, faixa-preta João Costa fala de expectativa para disputar seu primeiro ADCC; veja a entrevista

Confirmado no ADCC 2022, faixa-preta fala de expectativa para o torneio: ‘Lá o bicho pega’

João Costa brilhou na seletiva de Balneário Camboriú e está confirmado para o ADCC 2022

João Costa está confirmadíssimo para disputar o ADCC 2022, agendado para o mês de setembro, em Las Vegas, nos Estados Unidos. Dono de uma das melhores campanhas da “peneira” organizada por Mo Jassim em Balneário Camboriú, há duas semanas, o faixa-preta da Fight Sports está empolgado para o evento principal.

Dono de um vigor físico de invejar e um jogo robusto no grappling, João chega na sua melhor fase na carreira competitiva para disputar pela medalha de ouro no que promete ser o maior ADCC de todos os tempos.

“Eu acredito ter um Wrestling muito bom para o Jiu-Jitsu. Porque é muito difícil me derrubar e consigo impor um ritmo de agressividade constante, que faz diferença. Me sinto muito confortável jogando por cima, e mesmo que não consiga passar, sei que é muito difícil me raspar. Eu sempre mantenho a agressividade para poder abrir o jogo dos meus adversários. Mas se precisar, eu também faço guarda (risos). Para o evento principal, vou focar ainda mais no treino físico. Eu me senti bem, mas sei que lá o bicho pega. A meta é vencer o ADCC”, aponta João, que tem apenas nove meses como faixa-preta.

Durante a sua campanha de ouro na seletiva do ADCC, João precisou medir forças com seu companheiro de equipe, Luccas Lira. Para ele, foi a parte mais difícil no torneio.

“Lutar com meu companheiro de equipe foi muito complicado, porque desde que ele chegou na Fight Sports a gente sempre foi muito próximo, então sempre tive um carinho muito grande por ele”, ressalta João, para logo em seguida, analisar sua vitória sobre Henrique Ceconi na final da categoria até 99kg.

“Minha vontade de ganhar falou muito alto! Desde 2019, quando fui assistir o ADCC, eu coloquei na minha cabeça que iria um dia participar desse evento. Poderia ser no próximo ano ou em 10 anos, mas eu iria estar lá. Quando entrei na final, eu sabia que era a minha chance… Em nenhum momento parei de atacar ou tentar buscar a luta. Graças a Deus deu tudo certo”, vibra o novo astro do grappling.

Sem lutar no Brasil desde o ano de 2019, ou seja, antes da pandemia provocada pela Covid-19, João destaca a principal mudança nesse tempo treinando Jiu-Jitsu nos Estados Unidos.

“Em agosto de 2019, eu lutei um campeonato do interior de quimono, onde me sagrei campeão e, por coincidência, meu pai também estava me assistindo, o velho está me dando sorte! (risos). Com certeza, hoje sou um atleta muito mais maduro e experiente. Provavelmente, a única coisa em comum entre esses dois atletas é o coração com uma vontade imensa de vencer”, encerra o campeão.

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