Presidente do Ultimate, Dana White já havia deixado claro o seu descontentamento caso Georges St-Pierre não defendesse o cinturão peso-médio contra o campeão interino Robert Whittaker, após o canadense destronar Michael Bisping no UFC 217, quando retornou ao MMA após quatro anos e conquistou o título. Entretanto, as palavras do mandatário não assustaram o lutador, e na última semana, GSP anunciou que estava abrindo mão do cinturão para cuidar da sua saúde, após ele ter sido diagnosticado com colite ulcerosa, uma enfermidade inflamatória crônica que atinge o intestino grosso.
- Diagnosticado com úlcera, GSP coloca retorno aos médios ‘em xeque’; confira
- GSP vaga cinturão, e Whittaker defende título linear contra Luke Rockhold
Para Dana, porém, nem mesmo o problema de saúde serviu de justificativa para St-Pierre, e após o UFC Fight Night 123, realizado no último sábado (9), nos EUA, ele disparou.
“Tem uma razão para eu ter colocado isso no contrato. Estou surpreso? Acho que ninguém ficou. Ele escolheu a dedo o Bisping e saiu de novo. Achei que ficaria muito irritado, mas não estou. Acho que eu já esperava por isso… Eu tive que assinar um contrato que dizia que ele defenderia o título contra o Whittaker por um motivo: eu sabia que ele não faria”.
Diante dos acontecimentos, o presidente garantiu não saber a respeito do futuro de GSP dentro da organização. Porém, revelou que o canadense não tem “rivais” no meio-médio.
“Ele não quer lutar com ninguém nos meio-médios. Por isso ele lutou com Bisping. Não quis lutar com o Woodley, não quis lutar com o Thompson, não quis lutar com nenhum desses caras. Quis lutar contra o Bisping, fez isso e agora está fora de novo. Não estou chocado, não estou irritado, é assim que é, precisamos aceitar” concluiu Dana White.
Ainda segundo o mandatário, o contrato de Georges St-Pierre foi moldado dessa maneira pois ele já esperava alguma “surpresa” vindo do lutador, que em 2013, quando era campeão na categoria dos meio-médios, abriu mão do cinturão e abandonou o esporte.