Líder da DC Fighters e responsável pelo evento DC Pro, o faixa-preta 4º grau Daniel Cabral passou por uma temporada de 15 dias nos Estados Unidos onde, além de comandar um seminário na sede da DC Fighters USA, localizada em Colorado Springs, acompanhou de perto as emoções do Mundial de Jiu-Jitsu da IBJJF, encerrado no último domingo (12), na Califórnia.
Daniel contou como foi a experiência de liderar o seminário, que não acontecia há dois anos por causa da pandemia, comemorou seu retorno aos Estados Unidos e destacou o trabalho realizado pelo faixa-preta Mike Flores no comando da DC Fighters USA.
“O seminário foi ótimo, dividido em duas partes. No primeiro dia (4/12), somente as crianças participaram, com muito empenho, sempre atentas aos detalhes. Já no segundo dia (5/12) os adultos entraram em cena. Tivemos a participação de toda a equipe aqui dos EUA e foi muito gratificante rever alguns atletas, conhecer novos alunos”, disse o brasileiro, que completou:
“O que mais me chamou a atenção foi quanto os americanos estavam preocupados em aprender todos os detalhes, interessados em realmente adquirir conhecimento. A ideia é, no futuro, realizar mais seminários ao redor dos EUA, com mais frequência, e expandirmos nosso trabalho”.
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Para isso, Daniel tem apoio de Mike Flores e do seu filho, Alec, graduado faixa-preta durante a viagem do brasileiro a Colorado Springs, que lideram a sede da DC Fighters nos Estados Unidos.
“Essa parceria com o Mike surgiu há uns seis anos atrás e vem dando muito certo. É um cara comprometido, que gosta das mesmas coisas que eu gosto em termos de organização, seriedade, qualidade no trabalho. A maior demonstração disso é chegar aqui, conhecer a nova academia em Colorado Springs, em uma excelente localização, tatame incrível, todos os atletas padronizados. Isso me deixa muito feliz”, refletiu o casca-grossa.
Mundial de Jiu-Jitsu
Além do seminário, Daniel Cabral também acompanhou a equipe e tudo o que aconteceu no Mundial de Jiu-Jitsu da IBJJF. O professor fez um balanço do time no campeonato, lamentou o fato de muitos atletas não terem conseguido entrar nos EUA e prometeu força total em 2022.
“A participação da DC Fighters no Mundial foi muito boa. Foi a primeira vez que tivemos dois atletas da sede americana disputando um campeonato desse porte, um deles conquistou a medalha de ouro no Master North America, foi graduado no pódio, e também tivemos mais dois atletas do Brasil no Mundial. Apesar de eles terem caído nas quartas de final, apresentaram boas performances, perdendo para os futuros campeões. Sem contar que a Infight teve um excelente resultado, com diversos atletas presentes, entre eles a Gabi Pessanha, aluna do professor Márcio de Deus e um dos destaques da competição”, falou o faixa-preta, antes de encerrar.
“O crescimento da nossa equipe vem acontecendo de forma orgânica. Tínhamos muitos atletas do Brasil vindo forte, mas que infelizmente não puderam lutar neste Mundial. Porém, para o ano que vem, estamos preparando um time forte, com o objetivo de levar pelo menos 15 atletas”.
