Em ascensão no Jiu-Jitsu feminino, Catherine Perret mira o Mundial No-Gi e diz: ‘Meu olho está nesse torneio’

Catherine Perret, 28 anos, é uma das estrelas em ascensão da nova geração do Jiu-Jitsu feminino. Sob a tutela de Léo Vieira na Califórnia, Estados Unidos, a faixa-preta tem se preparado para conquistar seu primeiro título mundial na divisão mais difícil do esporte.
Catherine, mais conhecida como “Cacá”, está confirmada no próximo Mundial No-Gi da IBJJF, a ser realizado em dezembro, em Long Beach, na Califórnia. A lutadora, que vem embalada após o ouro conquistado no Pan No-Gi da IBJJF, vai lutar na divisão peso-leve.
“Eu amo o novo desafio que esse nível traz. Ganhar o Pan No-Gi parecia irreal, mas vencer as apostas não significa ganhar o Mundial. Meu olho está no Mundial No-Gi. Cheguei perto do ouro no ano passado. Eu tenho trabalhado bastante na esperança de conquistar o título Mundial No-Gi este ano”, contou Catherine, antes de analisar seus primeiros passos como faixa-preta profissional e seu estilo de jogo dentro do Jiu-Jitsu competitivo de hoje em dia.
“O primeiro ano como faixa-preta me ensinou muito. A margem de erro é tão pequena no nível de faixa-preta, que quando você erra… acabou. Um passo tarde demais ou cedo você não completa o passe. Um segundo muito lento ou muito rápido e você não pega a finalização. Está sendo uma experiência incrível, estou vivendo um sonho de ser profissional do meu esporte. É genial isso tudo. Sobre meu estilo no Jiu-Jitsu posso dizer que é lutar e passar a guarda. Eu amo derrubar as pessoas e passar a guarda! Minha finalização favorita é aquela que funciona (risos)”, comentou a lutadora da Checkmat.
Na faixa marrom, Catherine venceu o Mundial e o Pan da IBJJF, o que ajudou ainda mais a colocar seu nome em evidência no esporte. Hoje, como faixa-preta, ela colhe os frutos dos seus títulos treinando nos Estados Unidos sob a tutela de um dos granes nomes da arte.
“Eu fiz a mudança do Brasil para treinar com o Leonardo Vieira. Há mais oportunidades aqui nos Estados Unidos para mostrar meu Jiu-Jitsu. Tive a sorte de poder treinar tantos anos no Rio com o mestre Ricardo Vieira, mas para melhorar o Jiu-Jitsu e, realmente, alcançar meus objetivos, preciso estar aqui nos Estados Unidos, mais especificamente no Sul da Califórnia. Meu treino é muito forte aqui e tenho tudo que um atleta precisa”, disse.