Em busca do título, Lucas Hulk enfrenta Rafael Lovato na luta principal do F2W 144 e exalta treinos: ‘Confiante na vitória’

Em busca do título, Lucas Hulk enfrenta Rafael Lovato na luta principal do F2W 144 e exalta treinos: ‘Confiante na vitória’

lucas hulk

Um dos grandes nomes do cenário competitivo do Jiu-Jitsu atualmente, o brasileiro Lucas “Hulk” Barbosa entra em ação pela primeira vez desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) nesta sexta-feira (19), quando terá pela frente o campeão Rafael Lovato Jr na luta principal do F2W 144, em Dallas, no Texas (EUA), novamente em evento com portões fechados.

Em disputa estará o cinturão meio-pesado com quimono da organização, hoje em posse do norte-americano Lovato Jr. Em entrevista à TATAME, Lucas Hulk comentou sua preparação para o confronto, pregou respeito ao adversário – ex-campeão do Bellator MMA -, mas se disse confiante na vitória.

“Eu nunca lutei com o Rafael Lovato, essa vai ser a primeira vez, mas a expectativa é por um bom duelo. Sei que ele é um atleta duro, experiente, acompanhei quando ele mudou para o MMA, foi campeão do Bellator, e agora ele está voltando ao cenário do Jiu-Jitsu. Eu acho bem legal isso, ter a oportunidade de lutar com um cara que foi campeão mundial bem antes de mim, uma lenda nos EUA”, disse Hulk, prosseguindo:

“Estou me sentindo bem. Fiz um bom camp com o André Galvão, com o Jonnatas Gracie, que também vai lutar, e psicologicamente estou bastante confiante na vitória. Agora é chegar lá e por meu jogo em prática. No momento estou focado em ganhar o cinturão meio-pesado do F2W. O Lovato é o atual campeão com e sem quimono, e caso eu ganhe dele com o quimono, depois vou tentar conquistar o No-Gi também”.

Morando em San Diego, na Califórnia (EUA), onde treina sob o comando de André Galvão na equipe Atos Jiu-Jitsu, Hulk também falou sobre os impactos da pandemia na sua vida, destacando que se a parte de treinos não foi tão afetada, pelo menos para ele, a financeira vem sofrendo bastante com a falta de torneios.

“Apesar de as coisas estarem voltando agora (na Califórnia, EUA), eu já venho treinando de portas fechadas, só com os atletas, há algum tempo, e depois liberaram as academias, então não tive muita perda no treino. Antes da pandemia eu já estava treinando, mantendo a preparação em dia, e quando surgiu a oportunidade de lutar eu só intensifiquei”, revelou o o faixa-preta brasileiro, que ainda completou:

“A pandemia prejudicou a vida de todo mundo. Eu perdi alguns patrocínios, mas continuo otimista, trabalhando duro, pois se a gente parar, não evolui, então é tocar o barco e continuar lutando. Independente se o Mundial (da IBJJF) vai ou não acontecer este ano, eu acredito que não, tem vários eventos legais de luta casada que estão dando oportunidade, e dessa forma vamos voltando ao normal aos poucos”.