Em grande fase, Lucas Hulk analisa desafios em GP da IBJJF e ADCC: ‘Eu já lutei com a maioria’

Em grande fase, Lucas Hulk analisa desafios em GP da IBJJF e ADCC: ‘Eu já lutei com a maioria’

Por Vitor Freitas

Consagrado no Jiu-Jitsu, Lucas “Hulk” Barbosa abre a segunda temporada com metas a serem concluídas. O faixa-preta, lapidado por André Galvão, tem a mira alinhada para o GP No-Gi da IBJJF e o ADCC, programados para agosto e setembro, respectivamente.

Dono de quatro títulos mundiais sem quimono, Hulk encara com naturalidade os desafios sem o tradicional paletó. Os treinos, no quartal general da Atos em San Diego (EUA), estão a todo vapor.

“O treino do ADCC é focado nas regras do ADCC, mas eu ainda continuo treinando pensando no GP, que conta com regras diferentes. O treino está bem puxado, focado no ADCC e eu acredito que vai ajudar bastante no GP da IBJJF. Estamos mantendo o mesmo foco e as mesmas rotinas que eu fazia de quimono para manter o treino de força, alimentação, essas coisas. Está bem puxado, como sempre”, contou Hulk, antes de analisar, de modo geral, seus próximos adversários.

“Todos os atletas que estão lá não me surpreendem tanto, pelo fato de não terem nada de especial. Acho que todo mundo tem o mesmo jogo, praticamente, similar. E assim, só muda a regra mesmo de um evento para o outro. Todas as categorias, todos os atletas são duros, bem duros. Mas eu confio muito no meu jogo. Alguns atletas, a maioria eu já venci. Mas talvez alguns possam me surpreender, aqueles que eu ainda não lutei. Eu acredito que todos sejam nivelados, tenham o mesmo jogo. Estou muito feliz, bem animado para ir lá e sair na mão com todos eles. Acredito que vai ser uma luta boa. Sempre aquele show, né? (risos). Jiu-Jitsu é bem diferente, chama atenção. Então eu acho que meu estilo de jogo deixa a galera bem atenta, bem entretida.”

Lucas também analisou as chaves de calcanhar, que são permitidas no ADCC. De acordo com o campeão, esse tipo de finalização não o assusta.

“As chaves de calcanhar não me deixam tão assustado assim. Eu treino com muita gente aqui na América, todo mundo faz esse tipo de jogo. Venho treinando com meus parceiros de treino que fazem isso, sempre procuro mixar e variar os treinos. Eu acho que nunca fui finalizado no treino por uma chave de calcanhar e acho que sempre me dou bem, sempre defendi bem. Acho que é bem difícil encaixar em mim, fazer esse tipo de jogo, pelo jeito que eu treino, jeito que eu luto. Assim me mantém bem impossibilitado dessa técnica encaixar em mim. Tem um monte de cara que faz esse tipo de jogo lá e eu vou tentar não ser finalizado, né? (risos)”, finalizou Hulk.