Em seu primeiro ano como faixa-marrom, Evertom Freitas se destaca no Jiu-Jitsu e MMA; saiba mais

Em seu primeiro ano como faixa-marrom, Evertom Freitas se destaca no Jiu-Jitsu e MMA; saiba mais

Recém-chegado na faixa-marrom, mas já fazendo barulho, Evertom Freitas subiu ao lugar mais alto do pódio algumas vezes em 2019, mas quer mais. Ainda na faixa-roxa, o lutador paulista terminou bem o ano de 2018, sendo campeão do São Paulo Open da CBJJ (com e sem quimono), Circuito do Interior, Copa Kings, entre outras conquistas.

“A faixa roxa foi um aprendizado. Lutei o Brasileiro, São Paulo Open Gi & No-Gi, BJJ Pro, Paulista… Fui campeão como faixa-roxa em vários campeonatos, assim como perdi, mas cada conquista e cada derrota vou levar pra vida como uma ótima experiência no Jiu-Jitsu”.

Nesta temporada, o atleta continua mantendo o ritmo de competições em busca de adquirir cada vez mais experiência, agora na faixa marrom. Ele já disputou o Campeonato Brasileiro da CBJJ e acabou perdendo nas quartas de final. Pouco mais de um mês depois, foi campeão brasileiro peso e absoluto pela CBJJE, e a temporada ainda tem mais pela frente.

Evertom também é lutador de MMA e teve sua primeira experiência quando tinha seis meses de Jiu-Jitsu. “Lutei várias categorias e assim que comecei a lutar MMA profissional me adaptei na categoria até 70kg. Após um tempo recebi convites para lutar categorias acima e não recusei, lutei e consegui a vitória. Hoje estou lutando no peso pena, até 66kg”.

Em sua última luta no MMA, Evertom saiu com a vitória no evento Future, em abril, por decisão unânime. Aos 24 anos, ele ostenta um cartel com 13 triunfos e duas derrotas.

Confira outros trechos da entrevista:

-Como faz para conciliar os treinos de Jiu-Jitsu com MMA?

Eu treino Jiu-Jitsu diariamente para as competições. Treino bem firme nos meses próximos da luta de MMA também. Quando eu tenho luta marcada de MMA, tento treinar um pouco mais leve. Fica um pouco puxado quando tem um campeonato importante de Jiu-Jitsu e logo em seguida luta de MMA, mais o corte de peso, mas dá para conseguir manter o foco.

-Como as competições de Jiu-Jitsu ajudam no MMA e vice-versa?

As competições de Jiu-Jitsu me ajudam bastante no MMA, por que eu sempre fico ativo nas posições, nos detalhes para não poder errar, mantenho sempre a mente ativa. O MMA também me ajuda bastante no Jiu-Jitsu, pois sempre tenho gás para lutar o absoluto e penso: não vou sofrer nenhum golpe como socos ou chutes (risos), então fica muito mais tranquilo fazer as posições, me sinto bastante confiante por conta disso, é só ir pra cima.

-Quais são as suas expectativas para a faixa-marrom e a preta?

Meu sonho é lutar o Mundial de Jiu-Jitsu da IBJJF. Na faixa marrom não deu certo, nem nas faixas anteriores, infelizmente. Mas pretendo lutar o máximo de campeonatos possíveis de faixa-marrom e futuramente na faixa preta. Se Deus quiser, vai dar tudo certo para eu lutar o próximo Mundial, estou me programando pra isso e vou me esforçar para acontecer.

-O que fez a diferença para o seu último triunfo pelo Future?

A minha última luta foi muito importante para mim. Lutei com um cara muito duro, bem experiente e que não tinha perdido nenhuma luta ainda. Apesar de eu ter ganho, tinha acabado de voltar de lesão, mas consegui impor meu jogo durante a luta. Senti bastante a lombar, que não tava 100% ainda, mas consegui a vitória e logo pretendo lutar de novo.