Embalado no SUG, Gabriel Checco se anima com a possibilidade de enfrentar Craig Jones: ‘É pau na máquina’
*O brasileiro Gabriel Checco coleciona três vitórias seguidas em um dos principais eventos de luta agarrada dos Estados Unidos, o Submission Underground. O retrospecto do lutador no evento, que é capitaneado por Chael Sonnen, o coloca como possível oponente de um dos principais grapplers da atualidade: Craig Jones.
Após superar Micah Brakefield, Jake Ellenberger (atleta do UFC) e Austin Vanderford (lutador do Bellator), Checco afirmou à TATAME que não é de escolher adversário, mas que está preparado para enfrentar Jones e sua famosa chave de perna, se a luta for casada.
“Se for o Craig Jones ótimo. Eu sou muito fã do Jiu-Jitsu dele, mas se for qualquer outra pessoa, ótimo também. Vamos lá, é pau na máquina. O Craig é muito bom na chave de perna e no overtime ele é excelente naquela pegada de costa. O Vagner Rocha me mostrou um jogo de pernas muito bom para bater essa entrada de perna dele. Ele me mostrou e fez (na luta), porque o Jones não entrou nas pernas dele. Mas ele cometeu um pequeno erro, que o Craig o pegou no mata-leão. Todos nós estamos sujeito a erros”, analisou.
O australiano vem de quatro vitórias seguidas na organização, com triunfos sobre Gilbert Durinho, Kevin Casey, Vinny Magalhães e, por último, Vagner Rocha. O SUG, por sinal, não parou durante a pandemia do novo coronavírus. Checco contou que fechou a academia, em Las Vegas (EUA), para o público em geral, mas seguiu treinando junto com alguns amigos para manter o ritmo e competir em alto nível.
“Eu estou treinando demais. Desde que começou essa pandemia, a minha academia eu fechei para o público, mas um grupo de 4, 5 amigos me ajudou. Eles estavam de quarentena também com suas respectivas famílias, então o risco (de contágio) era pequeno em nosso treino. E assim fizemos pelo primeiro mês e meio. Com treino duro, o resultado vem”, contou o brasileiro.
Sobre o SUG não parar em meio à crise sanitária, que paralisou os maiores eventos esportivos do mundo, Gabriel disse que gostou e aprovou os protocolos de segurança: “Eles (organização) perguntaram para os atletas se iríamos (aceitar lutar na pandemia). Todo mundo ficou de acordo e nós lutamos em meio à essa loucura toda. Óbvio que teve diversas restrições, não teve público, não foi no mesmo local de sempre, que é um teatro famoso e bem legal lá em Portland”, disse Checco, que seguiu:
“Dessa vez, foi em uma fazenda, dentro de um galpão de madeira. A estrutura bem legal, seguiram todas as normas para ter o mínimo de contato possível entre as pessoas. O árbitro nem levanta a mão mais de quem vence. Não podemos assistir as lutas, ninguém perto do cage. Eles testaram os lutadores para ter certeza que não estávamos doentes. Foi bem legal de não parar os eventos”, concluiu.
*Por Yago Rédua