Evangelista mostra gratidão ao Jiu-Jitsu: ‘Não achava que conseguiria sustentar minha família pelo esporte’

Evangelista mostra gratidão ao Jiu-Jitsu: ‘Não achava que conseguiria sustentar minha família pelo esporte’

Ricardo Evangelista coleciona diversos títulos em sua carreira no Jiu-Jitsu (Foto reprodução Instagram)

Por Leonardo Sguaçabia

Veterano no Jiu-Jitsu, Ricardo Evangelista vem em constante crescimento nos últimos anos. Se ele não conquistou o ouro em todos os campeonatos que participou, está sempre disputando entre os melhores e tende a manter o alto nível por mais tempo. Também com diversos títulos de expressão conquistados, o atleta carioca, hoje com 31 anos, falou em entrevista exclusiva à TATAME, contando sua trajetória na arte suave desde o início.

“Como dizem, ao colocar o quimono pela primeira vez, sabemos que aquilo mudará nossas vidas. E foi assim que me senti também, mas obviamente, não achei que conseguiria viver e sustentar minha família através do Jiu-Jitsu, até mesmo porque naquela época não dava para ganhar dinheiro em campeonatos e torneios, só mesmo dando aulas, e mesmo assim, bem pouco”, disse Ricardo, que seguiu falando sobre o papel do Jiu-Jitsu em sua vida.

“Em qualquer esporte, se bem ensinado e direcionado, ajuda na formação de uma criança, que resultará em um futuro bom cidadão. E especificamente o Jiu-Jitsu, por ser uma arte milenar, ajuda ainda mais na disciplina, perseverança e na doutrina física e mental de seus praticantes. Mas vale enfatizar que verdadeiros resultados só serão provenientes de bons mestres e professores”, opinou o atleta, que já rodou o mundo através do esporte.

Sobre seu jogo, Evangelista destacou a experiência que o tempo traz, citando que hoje consegue desempenhar muito melhor a maioria das posições, apesar de certa perda física.

“Acho que sou um Ricardo mais consciente do meu jogo, meus pontos fortes e fracos. Essa experiência te permite errar menos, mas o tempo que demoramos a entender isso nos ‘rouba’ algumas valências físicas, que sobravam naquele início. Mas gosto do Ricardo que reconheço hoje, acho que consegui um bom equilíbrio entre essas duas fases, e chego muito bem preparado física e mentalmente para qualquer evento”, concluiu o faixa-preta.