Fã de Mica Galvão e dos irmãos Miyao, campeão de 11 anos de idade comenta rotina de atleta profissional: ‘É corrida, mas eu gosto’; veja

Colecionador de títulos desde os cinco anos de idade, o faixa-amarela de Jiu-Jitsu Davi Camponez Silva, atualmente com 11 anos, tem a rotina de um verdadeiro atleta. Além de se dedicar para ter boas notas na escola, o capixaba também divide seu tempo se preparando para ser um grande expoente da arte suave quando atingir a fase adulta. A dedicação é refletida tanto no boletim escolar, quanto no currículo de lutador.
“Meu dia a dia é bem corrido. Acordo bem cedo, faço o dever de casa, academia, natação, preparo com personal; vou para a escola e depois para os treinos. Tudo isso focando na escola, para não tirar nota baixa. É corrido, mas eu gosto dessa rotina. Quando estou com tempo vago, eu gosto de jogos de engenharia e assistir vídeos de Jiu-Jitsu, principalmente as lutas do Mica Galvão e dos irmãos Miyao”, detalhou o pequeno.
Se atualmente Davi é uma grande promessa das artes marciais, tendo o desejo, inclusive, de migrar para o MMA após atingir sua maioridade, a relação com o Jiu-Jitsu se deu início por conta de um transtorno de hiperatividade e por estar acima do peso. A saída encontrada pelos pais foi apresentá-lo a alguns esportes, incluindo a paixão nacional, Futebol, e outros. Porém, foi no tatame que o hoje faixa-amarela se encontrou.
“Aos 4 anos e meio, quando terminou a aula experimental de Jiu-Jitsu, ele me falou: ‘Mamãe, é aqui que eu quero ficar’. E está até hoje. Depois veio a paixão pela competição. No início, eu tinha um certo receio dele se machucar, uma preocupação de mãe, mas eu deixei. Na época, ainda na faixa branca, ele venceu um faixa-amarela que tinha acabado de ser campeão brasileiro. Dali para frente, nós detectamos esse dom e ele compete até hoje”, lembrou dona Lorena, mãe do pequeno campeão, com bastante orgulho.
Além de títulos nacionais, sul-americanos e até mundiais, Davi Camponez também é exemplo para muitas crianças. Devido à sua postura dentro e fora dos tatames, ele foi escolhido para apadrinhar a turma de Judô da Legião da Boa Vontade de Vitória, no Espírito Santo, onde esteve na última semana prestigiando a entrega de kits de material escolar e limpeza para os alunos atendidos pela instituição que atua Brasil afora.
“Me identifico com a LBV porque aqui as crianças desenvolvem atividades, praticam esporte e recebem alimentação e assistência. Nesse retorno às aulas a LBV distribui 25 mil kits de material escolar, 30 mil cestas de alimentos e 35 mil kits de higiene e limpeza no país inteiro. Sou grato por ser padrinho do projeto de Judô, por isso, com muito orgulho, eu sempre convido as pessoas para conhecerem o projeto”, destacou Davi.