Faixa-marrom da Pirâmide Grappling analisa vice no Sul Americano No-Gi: ‘Fui para impressionar’

Faixa-marrom da Pirâmide Grappling analisa vice no Sul Americano No-Gi: ‘Fui para impressionar’

Um dos destaques da equipe Pirâmide Grappling, o faixa-marrom Felipe Machado esteve em ação no Sul Americano sem quimono da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu, a CBJJ, no último fim de semana, no Rio de Janeiro. O lutador de 24 anos, que está voltando aos grandes torneios de arte suave, contou à TATAME que foi para o evento em busca de se “divertir” e “impressionar” as pessoas que estavam assistindo aos combates.

Felipe disse ainda que estava tão confiante, que resolveu fazer uma brincadeira de “prever” quais finalizações iria fazer durante o torneio. O começo foi bem promissor do lutador: “Na quarta-feira à noite, assim que saíram as chaves da categoria, imaginei com quem lutaria se fosse avançando e resolvi fazer uma brincadeira escolhendo como eu iria finalizar as lutas. Estava muito confiante no meu Jiu-Jitsu, sabia que era superior a qualquer um que viesse, por isso fiz essa brincadeira”, disse o faixa-marrom, que seguiu:

“Na primeira luta, escrevi que finalizaria com um Armlock Voador e foi exatamente isso que fiz, é uma finalização que gosto muito. Na segunda luta, escolhi um heel hook (chave de calcanhar) interno no Cross Ashi Garami, novamente fiz exatamente aquilo que tinha escrito. Depois de ter conseguido esses dois resultados nas minhas lutas, da mesma forma como escolhi, confesso que a falta de experiência em grandes campeonatos e até mesmo nesta brincadeira me afetaram”, narrou o lutador da Pirâmide Grappling.

No entanto, como o próprio Felipe Machado definiu, o excesso de confiança o atrapalhou na decisão do peso-pena contra Ronald Alves da Nova União. O lutador disse que vai aprender com os erros e já está ansioso para as disputas do Rio Winter, da CBJJ, que está programado para 24 a 27 de junho, em Deodoro (RJ).

“Minha confiança acabou se exaltando muito, o que me fez acreditar que foi o motivo de ter perdido o foco. Na luta final, eu senti que tinha um Jiu-Jitsu muito superior e que poderia finalizar mais uma vez exatamente como tinha escolhido. Com toda essa certeza da finalização acabei querendo buscar a qualquer custo e entregando o jogo, o meu excesso de confiança me fez acabar relaxando, pois pensei que não tinha como perder e abri oportunidade para meu adversário avançar e vencer”, concluiu Felipe, que ficou com a prata.