Faixa-marrom, Fábio relembra história e cita experiência em Londres com professor Neto: ‘Incrível’

Faixa-marrom, Fábio relembra história e cita experiência em Londres com professor Neto: ‘Incrível’

É corriqueiro e até clichê citar que o Jiu-Jitsu transformou a vida de uma pessoa. Mas, principalmente dentro do Brasil, que vive suas mazelas sociais, isso é comum entre diversos jovens, como o faixa-marrom Fábio Henrique, de 21 anos, que saiu do interior do Amazonas para morar em Curitiba em busca de voos maiores.

A jornada de Fábio na arte suave começou quando tinha apenas 14 anos, em um projeto social em sua cidade no Amazonas. No bate-papo com a TATAME, o lutador da CheckMat comentou que o início – assim como de todo atleta – foi bastante difícil, mas ele citou um ponto específico que fazia a diferença.

“Não tive um começo fácil, porque o meu pai não me apoiava. Hoje em dia, ele é uma das pessoas que mais me apoia e acredita em mim. Não foi fácil também, porque quando eu comecei a competir, perdi três campeonatos consecutivos, acho que era pelo fato de o meu pai não acreditar em mim. Mas, meu professor acreditou em mim, pude continuar e tive bons resultados”, relembrou Fábio, que coleciona medalhas.

O Amazonas é a terra de grandes nomes do Jiu-Jitsu, mas com a pouca oferta de grandes competições, o atleta precisa deixar o estado e ir para outros polos. Fábio recebeu uma proposta para se mudar: destino era Curitiba (PR). O casca-grossa topou o desafio e hoje realiza sua preparação na sede da CheckMat.

Se um dos objetivos era sair do Amazonas e competir em outros estados, atualmente Fábio já, inclusive, participa de competições internacionais. Esteve no Europeu da IBJJF, em Portugal, e Grand Slam de Londres da AJP Tour. Na Inglaterra, teve a oportunidade de ter uma experiência de aprendizado com o professor Neto Nunes – que é líder da academia The Gauntlet Fight Academy: “Graças ao professor Neto, tive uma grande experiência. Algo que nunca conseguiria sem o Jiu-Jitsu, eu amo essa modalidade. A experiência em Londres foi incrível, porque aprendi mais o meu inglês, a como dar aula melhor e, hoje em dia, penso muito em ir para fora. Estou esperando a fronteira abrir para ir para Londres passar um tempo lá. É difícil sair do país, mas tendo alguém para dar um suporte é muito bom. Agradeço muito ao professor Neto”, concluiu Fábio.